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A leptospirose é uma doença comum no período de chuvas, incluindo as do mês de março. A doença transmitida pela urina do rato pode levar à morte. O problema se agrava nos períodos de chuva porque facilita a diluição da bactéria leptospira, eliminada com a urina do rato.
As pessoas precisam ficar atentas porque os sintomas iniciais da doença são parecidos com os da dengue: dor no corpo, febre e dor de cabeça. “Alertamos à comunidade para que procure atendimento médico de imediato nesses períodos caso as pessoas tenham esses sintomas”, alerta o secretário municipal de Saúde, Silvio Santos.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Taíse Cavalcante, alerta para os sintomas que podem ajudar a identificar a doença. “Uma dor que diferencia a dor no corpo de uma síndrome gripal da leptospirose é a dor concentrada na “batata” da perna. Lembrando que o período de incubação da leptospirose é de 1 a 30 dias, ou seja, a pessoa pode ter sido contaminada e só desenvolver os sintomas depois de 30 dias. É importante também que o paciente relate aos profissionais de saúde o histórico de exposição direta ou indireta com a água e lama de enchentes”, explica Taíse Cavalcante.
Prevenção
Um animal infectado pode eliminar a leptospira por meio da urina durante meses, anos ou por toda a vida. Já a bactéria pode permanecer diluída na água por até 180 dias.
Em dias de chuva as pessoas devem evitar andar descalças, evitando assim contato direto ou indireto com água de enchentes e lama, além de não permitir que as crianças nadem ou brinquem nesses locais. Outra dica é utilizar botas, sapatos ou proteger braços e pernas com sacos plásticos, evitando esse contato.
As comidas que entraram em contato com água suspeita devem ser descartadas.
Dados do Ministério da Saúde mostram que entre 90 e 95% dos casos registrados da doença se apresentam na forma leve e são frequentemente diagnosticados como síndrome gripal, virose, influenza ou dengue. Porém, quando vem na forma grave, a letalidade pode chegar a 40%, o que pode ocorrer em 24 horas.
Ações
As ações de prevenção da leptospirose são realizadas em duas frentes: a atuação da Vigilância Epidemiológica, por intermédio do Centro de Controle de Zoonoses, com ações de desrratização e a frente intersetorial desenvolvida com a Emsurb, coletando diariamente o lixo em locais propícios à proliferação de roedores.
Nos períodos de enchentes, as Unidades de Saúde da Família oferecem hipoclorito (2,5%), produto que ajuda na desinfecção e limpeza dos locais que entraram em contato direto com a lama.
“As pessoas devem adotar também hábitos que impeçam a proliferação dos roedores, evitando jogar alimentos em locais fechados e em terrenos ou canais, assim como evitar o acúmulo de entulho e lixo dentro de casa, mantendo os quintais limpos”, conclui Taíse Cavalcante.
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