quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

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FELIZ 2011!

Acreditar. Essa é a palavra chave para se alcançar os objetivos almejados.
E foi acreditando no futuro que a minha geração arregaçou as mangas e foi pra rua lutar pelos seus direitos, por liberdade e por melhores condições de vida para nosso povo.
Essa luta resultou em uma série de avaços para o país e fez brilhar uma estrela que com muito sacrifício conquistou o coração e a mente dos brasileiros, chegou lá e transformou o Brasil.
Acreditar. Esse é o maior exemplo que será deixado para as futuras gerações pelo presidente Lula que encerra seu mandato.
Eu, como um discípulo deste projeto, também acredito que fazer mais e melhor sempre é possível. Por isso, aceitei encarar novos desafios e tenho certeza de que com a força do trabalho e a ajuda dos nossos colaboradores iremos conquistar nossos objetivos. Acredite você também em seus sonhos. Vale à pena.

Desejo a todos um 2011 de muita paz, saúde conquistas.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

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Operação Todos contra a Dengue comemora resultados

A Operação Todos contra a Dengue, lançada em 14 de outubro pelo prefeito Edvaldo Nogueira, trouxe resultados positivos e importantes no controle da doença em Aracaju. A campanha, que durou aproximadamente três meses, intensificou as ações de controle da dengue de acordo com a avaliação da vulnerabilidade de alguns bairros para a circulação do vírus da doença no município em 2011.

Seguindo esse critério, os bairros Coroa do Meio, Cirurgia, Cidade Nova, 18 do Forte, Palestina, Santo Antonio, Atalaia, Siqueira Campos, Industrial e Getúlio Vargas foram classificados como bairros mais vulneráveis à circulação do vírus da dengue. Essas localidades passaram por uma avaliação histórica dos últimos 10 anos e acabaram apresentando índices mais propensos à transmissão da dengue dentro dos refereidos territórios.

Durante as 10 semanas de atuação da campanha foram desenvolvidas atividades de controle vetorial como a visitação de uma média de 5 mil imóveis por ação; vistoria de casas fechadas e abandonadas; notificação da Vigilância Sanitária a moradores de imóveis com reincidência de focos ou recusas; inspeção em todas as escolas do bairro junto com os alunos; inspeção às casas para aluguel; borrifação inseticida de pontos estratégicos (ferro velhos e borracharias); mutirões de limpeza urbana (bota fora); reforço da coleta de lixo; e aplicação de larvicidas e inseticidas.

"O enfoque do projeto Todos contra a Dengue foi de prevenir e controlar processos epidêmicos, evitar possíveis ocorrências de óbitos por dengue, através da redução da infestação pelo vetor da dengue nos bairros classificados de risco muito alto. O reforço das ações de articulação intersetorial em todas as esferas de gestão foi o que proporcionou alcançarmos os bons números da campanha", salientou a coordenadora do Programa de Combate a Dengue de Aracaju, Taíse Cavalcante.

Metas

A ação teve como uma das metas aprimorar estratégias de comunicação com a sociedade para o combate ao mosquito vetor da dengue. Em todas as semanas da operação foram feitas mobilizações da comunidade para participação nos mutirões de limpeza; palestras educativas nas escolas do bairro; montagem de laboratório na Unidade de Saúde com microscópio, larvas, mosquitos e maquetes para visitação dos alunos das escolas do bairro; montagem de maquete na Unidade de Saúde mostrando um ambiente propício para a proliferação do Aedes aegypti e trabalhado com os alunos os cuidados necessários para prevenção; e apresentações do grupo de teatro da SMS durante a semana nas escolas do bairro.

"Intensificamos a ação educativa porque o controle da dengue depende da união de forças, dos governos e da sociedade. Cada cidadão precisa colaborar, convocando os vizinhos, familiares e amigos nessa luta. São vários os fatores que interferem e contribuem para a endemicidade da doença e só a união de forças é que poderá amenizar uma situação de epidemia. Os resultados de todos os esforços empreendidos na campanha nos trazem muita satisfação", aponta Taíse Cavalcante.

Fonte: Ascom/SMS

Petrobras anuncia reservas de 8,3 bilhões de barris e batiza com o nome de Lula o campo de Tupi

A área de Tupi teve sua comercialidade declarada nesta quarta-feira pela Petrobras e os sócios Galp e BG. O novo campo será denominado Lula, e tem reservas estimadas em 6,5 bilhões de barris de petróleo e gás recuperáveis. Tupi era o nome provisório da área descoberta. Após a declaração de comercialidade, os campos recebem nomes de espécies da fauna marinha.

A área vizinha de Iracema também foi certificada. Batizada de Cernambi, tem 1,8 bilhão de barris de óleo e gás. Os campos de Lula e Cernambi fazem parte do bloco BM-S-11, e juntos, somam reservas de 8,3 bilhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás).

Quando um consórcio declara comercialidade, ele anuncia que a produção naquele campo é viável em escala comercial. Depois da declaração de comercialidade, as reservas do campo são integradas ao portfólio da companhia.

O BM-S-11 começou a ser perfurado em outubro de 2006. A área de Tupi foi a primeira grande descoberta do pré-sal. Anunciada no final de 2007, foi a partir dela que o governo identificou o grande potencial da nova fronteira exploratória brasileira. Desde então, os leilões na camada pré-sal foram suspensos e um novo marco regulatório para o setor foi desenvolvido, e sancionado na semana passada pelo presidente Lula.

A Petrobras tem 65% do consórcio, sendo a operadora do bloco. A britânica BG tem 25%, com os 10% restante a cargo da portuguesa Galp.

PRODUÇÃO

A Petrobras anunciou na última segunda-feira (27) que a sua produção de petróleo subiu 4,7% em novembro, para 2.030.924 barris/dia, na comparação com outubro. O número corresponde ainda a um aumento de 2% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Esse resultado sinaliza uma produção sustentável acima de 2 milhões de barris diários, marca atingida por poucas empresas de petróleo no mundo.

O crescimento do volume extraído, segundo a estatal, se deve à normalização dos níveis de produção de dez plataformas da Bacia de Campos que estavam em manutenção periódica no mês anterior.

Além disso, o início de produção do Piloto de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, no final do mês de outubro e a entrada de mais um poço produtor na plataforma P-40, no campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos, também contribuíram.

Considerados também os campos no exterior, a produção total de petróleo e gás natural da Petrobras atingiu a média diária de 2.620.347 barris de óleo equivalente diários em outubro. O volume indica um aumento de 2,5% sobre o mesmo mês de 2009 e de 3,4% em relação à produção global da Petrobras no mês anterior, quando foram produzidos 2.534.274 barris diários.

Fonte: Folha.com

Brasileiros têm expectativa positiva para governo Dilma

Levantamento da CNT (Confederação Nacional do Transporte) e do Instituto Sensus, divulgado nesta quarta-feira (29), mostra que a expectativa positiva com relação ao governo da presidente eleita Dilma Rousseff, que toma posse no próximo sábado (1º de janeiro), está em 69,2% -- 27,7% acham que a presidente fará um ótimo governo; e 41,5%, um bom mandato.

Ainda segundo a pesquisa, 17,6% avaliam como regular e 3,7% ruim; 2,7% péssimo no bom desempenho da sucessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Com relação ao andamento da economia, a expectativa é 43,7% acham que o Brasil vai se desenvolver muito nos próximos quatro anos, período do mandato da presidente eleita; 39,8% acreditam que vai haver pouco desenvolvimento e 7,5% acham que não haverá desenvolvimento.

Do ponto de vista social, 43% acham que o país vai se desenvolver muito no mesmo período; 39,8% acham que vai desenvolver pouco e 8% acham que não vai desenvolver.

Para 65% dos entrevistados, o governo Dilma será a continuidade do governo Lula; 26% discordam da possibilidade de ela levar adianta o trabalho do antecessor e 8,5% avaliam que haverá continuidade "em parte" e 3,6% não sabem ou não responderam.

A 110ª edição da pesquisa CNT/Sensus entrevistou duas mil pessoas, em 136 municípios de 24 Estados, entre os dias 23 e 27 de dezembro de 2010. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O índice de confiança é de 95%.

A expectativa dos brasileiros em relação ao governo Dilma é parecida com a que os eleitores tinham em novembro de 2002, a dois meses da posse de Lula, que ocorreu em 2003. Segundo a pesquisa CNT/Sensus da época, 71% dos brasileiros tinham uma avaliação positiva do então presidente eleito -- como a margem de erro da pesquisa de 2002 era de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, a avaliação positiva é bem próxima da obtida por Dilma, de 69,2%.


Fonte: Uol Notícias

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

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O cavalo manco e o puro sangue

Os trabalhadores tem muito a aprender, mas não podemos negar que apontaram a seta do governo na direção de deixar de ser colônia extrativista. Isto já surtiu efeito no enfrentamento da última crise mundial, se o país estivesse com o modelo econômico anterior teria quebrado, isto foi dito por todos os segmentos da mídia (fora do contexto partidário) antes do processo da campanha política.

Se o governo não tivesse aberto agressivamente novos mercados com economias emergentes os efeitos seriam devastadores, isto é sério, e só aconteceu porque a direção foi mudada, as bases econômicas do governo FHC foram aproveitadas até um certo ponto, mas se não mudasse a estratégia, o Brasil teria quebrado como ocorreu nas outras crises.

A aposta no mercado exterior emergente e no mercado interno, via inclusão social, é reconhecido no mundo inteiro como uma grande sacada deste governo que salvou o país de um grande desastre.

O interessante é que foi apenas uma questão de auto estima, por incrível que pareça, o governo Lula adotou a estratégia nacionalista dos governos militares e deu certo. O que aflige o pessoal que governou nas décadas passadas é que o novo posicionamento foi ideológico, deu certo, o país se protegeu e cresceu. A fome, a miséria, as desigualdades não seriam resolvidos em oito anos, basta um pouquinho de bom senso pra enxergar isto.

A priorização no resgate dos pobres via programas de renda mínima e estímulo ao micro-crédito, o aumento em "dólar" de mais de 300% no salário mínimo, entre outras medidas, foram fundamentais para reduzir as desigualdades, irrigar de forma bem pulverizada a economia com dinheiro que gera emprego e germinou o ciclo virtuoso da economia.

Com o aproveitamento e o aperfeiçoamento das bases econômicas bastou a decisão política de acreditar que podemos sonhar em deixar de ser colônia extrativista.

Ainda estamos longe, não temos estradas, portos, aeroportos, escolaridade, sistema de saúde, centros de pesquisa, universidades qualificadas, mas para que possamos ter um dia todas estas coisas é preciso que tomemos a decisão política de apostar no Brasil, no trabalhador do Brasil, no empreendedor brasileiro, na distribuição de renda via salários dignos, no ciclo virtuoso do bom capitalismo, e esta decisão foi tomada neste governo.

Nesta decisão de política nacionalista, deflagrou-se um programa de investimento maciço em infraestrutura de longo prazo, que só vai repercutir em oito ou dez anos, visando viabilizar o desenvolvimento do país (reindustrialização nacional, agrobusiness, infraestrutura, geração de energia, etc), o programa de aceleração do crescimento, PAC, representando mais uma vez a aposta no Brasil, deu certo, o iluminado Lula novamente pontuou onde os tucanos falharam.

Quando a crise do primeiro mundo chegou o ciclo virtuoso se tornara auto-sustentável. O capital produtivo já havia apostado no Brasil e o país já se mostrava como uma decisão acertada.

Em todas estas frentes estratégicas, o governo anterior apostou que as multinacionais tomariam nossas frentes produtivas sem interferência do estado, via privatização, etc, e gerariam novos empregos porque os trabalhadores venderiam sua mão-de-obra barato e os recursos naturais estariam a sua mercê para extrair e produzir fartos lucros.

Ledo engano, as multis são fiéis às suas origens, seu compromisso é de envio dos fartos lucros para as matrizes. Esta decisão estratégica errada estava transformando o país em quintal extrativista do mundo, deixando os industriais locais à margem do processo, com a maioria da população condenada ao sub desenvolvimento enquanto uma minoria fazia compras nos shoppings de New York e Londres.

O mundo desenvolvido antes de ser o que é passou por decisões estratégicas de governo, as coisas não acontecem sozinhas. Esta foi a direção errada do governo anterior, acreditar que o lobo seria o melhor guardião do galinheiro e não apostar na capacidade do empreendedor e do trabalhador brasileiro.

Os trabalhadores tem muito a aprender e isto ficou evidente nos poucos anos de poder, mas os neocapitalistas de visão curta estiveram no poder a vida inteira e já mostraram muito bem o modelo de sociedade que desejam. Prefiro levar meu cavalo manco para a fonte do que seguir de puro-sangue pro deserto.


*Antonio Ermírio de Moraes, presidente do Conselho de Administração do Grupo Votorantim.

CORDEL DO VENTO ENCANTADO

Amigo(a)s,

Recebi esse presente do lendário militante da esquerda sergipana, Milton Coelho. É um cordel feito pelo não menos lendário Padre Reginaldo Veloso. Representante de uma igreja realmente preocupada com a libertação dos pobres, Pe. Reginaldo segue vivo e ativo a sua peregrinação.
Vamos ao cordel:

CORDEL DO VENTO ENCANTADO

Ouví um Vento Encantado
A soprar feito um Espírito,
Convocando todo o povo
Para um combate previsto...
Quem não ouve o seu chamado,
Pode ser crente ou beato,
Nunca entendeu JESUS CRISTO!

Faz oito anos, insisto,
Que esse Vento sopra forte,
Mostrando que o Caminho
A rumar de sul a norte
É do REINADO DA VIDA:
Chegou pra gente sofrida
O fim do reino da morte!

LULA, Estrela da sorte,
No horizonte avermelhou,
E o Vento inverteu os rumos,
E o pobre bafejou...
Finalmente, alguém da gente,
Operário consciente,
À Presidência chegou!

Oito anos, quem não notou
Que as coisas muito mudaram,
Que a miséria é redimida,
Empregos multiplicaram,
O Nordeste iluminou-se,
Pernambuco levantou-se
E os apagados brilharam?...

E assim, todos lucraram,
Quando melhorou pro pobre:
Dobrado o salário mínimo,
Muita frieza se cobre,
Muita fome se alimenta,
Muito fraco se sustenta,
Cresce um Ser Humano nobre!

Quem nunca viu já descobre
Que outro Mundo é possível
E agora chegou a hora
De acreditar no incrível:
Uma MULHER PRESIDENTE
Levando o Brasil pra gente,
Nada mais é impossível!

Uma só coisa é temível:
Desfazer o que foi feito,
Subir o SERRA DO MAL,
Onde o Bem não leva jeito,
Deixar perder-se o Progresso,
Preferir o retrocesso,
Negar do pobre o Direito!

Seguir o Vento é perfeito:
Vote em DILMA com firmeza
Pra ver o PAC avançar,
Trabalho e Pão na mesa,
Minha Casa, minha Vida,
Ver nossa gente excluída
Desfrutando da riqueza!

No rumo da correnteza
Do Progresso que eclodiu,
O País prestigiado,
Qual o Mundo nunca viu,
Com DILMA vamos em frente,
De mãos dadas toda a gente,
Viva o Povo do BRASIL!



Padre REGINALDO VELOSO,
Presbítero das Comunidades Eclesiais de Base - CEBs Assistente Regional do Movimento de Trabalhadores Cristãos MTC (ACO) Assessor do Movimento de Adolescentes e Crianças MAC Assessor do Grupo de Animação Cultural – GA.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

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Alçapão para pegar Sanhaço

Vou lhe ensinar como se arma um alçapão para pegar Sanhaço. Será preciso que o dia amanheça pianinho no quintal. A luz dele toda de mansinho galgando os potes de guardar água de chuva, o beiral se desenhado no chão como um relógio de areia se cumprindo lento. É hora. Cuidemos de arrumar no alforje as balas de celão para o badogue, um pedaço de jabá roubado da cozinha e a coité de farinha. Vou dizer... leve um fitilho de São Francisco - apetrecho essencial para quem crê que Deus acorda cedo e não terá nada melhor a fazer nesta mahã do que armar um alçapão para ganhar Sanhaço.

No meio do quintal, já comprido demais para o nosso alcance, reina o mamoeiro pejadinho de frutos. Uns peitões amarelos sensuais e belos, a natureza aguardando madura a bicada dos pássaros. Mamão é assim, um alimento sensual, essencial à natureza inteira. É ele lá se oferecendo e nós cá, armando a pegação de um Sanhaço.

Temos o Alçapão, uma gaiola de nada, feita de cipós macios e palitos de dicurizeira, onde uma tira de pneu de bicicleta e um pedaço de banana prata armam a armadilha: o Sanhaço vem e pou!... prisioneiro.

Pois bem: Sanhaço é bicho besta, não vale nada na feira porque nem canta nem faz gracinha, ninguém chega em sua casa e diz: Há, você tem um sanhaço na gaiola! Não vale nem pra dizer eu tenho um sanhaço gordo, qualquer dia asso ele pra nós, com farofa e guaraná.É pasarinho mirradinho de peito, não enche o buraco do dente. Então, pra que?

- Para me encher esta manhã de infância.

Amaral Cavalcante 14/07/2010.

Serra, mais uma vez, implica com jornalista

Em visita a São Luís, o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, deixou bem claro que o seu calcanhar de aquiles, nesta disputa eleitoral, será reverter a sua baixa popularidade na região Nordeste, ao contrário da candidata Dilma Rousseff (PT), com as bênçãos do presidente Lula.

Durante entrevista coletiva à imprensa, na sede da rádio Capital AM, de propriedade do deputado federal Roberto Rocha (PSDB), o presidenciável José Serra chegou a se irritar com uma pergunta deste blogueiro sobre como o candidato faria para reverter essa alta impopularidade no Nordeste, dando como exemplo o Maranhão.

Mostrando-se irritado com o questionamento, José Serra chegou a interromper minha pergunta ao me questionar para qual veículo de comunicação eu trabalhava. Disse que eu estava gravando para a Rádio Mirante AM. Automaticamente, ele me interpelou dizendo: “essa não é a rádio do Sarney?”

Logo em seguida, bastante incomodado pelo teor da pergunta, o candidato tucano procurou minimizar sua impopularidade no Nordeste em relação à sua adversária petista, fato que vem sendo mostrado pela imprensa e mídia nacional.

“Eu não sei aonde você viu isso. Vamos fazer uma coisa, você quer fazer propaganda pra Dilma? Eu acho legítimo que sua rádio e você faça campanha para Dilma. Não tenho nada a me opor. Agora não venha falar mentira. Tudo bem, faz a campanha direto (pra Dilma)”, disse irritado José Serra.

Pelo visto, a vinda à capital maranhense revelou uma outra face do candidato tucano. O medo de responder perguntas que lhe mostram a sua real impopularidade e falta de carisma numa região que até bem pouco tempo atrás ficou renegada ao pó do chinelo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), seu tutor político.

Fontes: Blog do Mario Carvalho e Viomundo

Dilma na frente em Pernambuco e Tocantins

A pesquisa de intenção de votos divulgada pelo Instituto Maurício de Nassau, nesta quarta-feira (14), mostra uma ampla vantagem em Pernambuco para a candidata à Presidência, Dilma Rousseff (PT). A petista obteve, na pesquisa estimulada, 52% das intenções de votos, contra 23% de José Serra (PSDB) e 4% para Marina Silva (PV). A soma dos demais candidatos é de 1% apenas. 9% disseram votar em branco ou nulo, 10% não sabem ou não responderam.

Na pesquisa espontânea, onde não são apresentadas opções de candidatos para os entrevistados, Dilma Rousseff obteve 49% das intenções de votos. Serra é citado por 19% dos eleitores e Marina por 3%. Lula ainda é “votado” por 7% dos pesquisados. Brancos e nulos, 5% e 15% não sabem ou não responderam.

Na corrida pelo governo de Pernambuco, o instituto aponta, mais uma vez, a liderança do governador e candidato à reeleição, Eduardo Campos (PSB), com 47,8%. O segundo colocado e principal adversário de Campos, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) apresenta 25,9% de preferência dos eleitores. Os demais candidatos somados têm 1,5% das intenções de votos. 9,8% dos eleitores votariam em branco ou nulo, e 15% não sabem ou não responderam.

Na pesquisa espontânea, Eduardo Campos também aparece na frente, com 42% das intenções de votos. Jarbas Vasconcelos é citado por 31% e os demais candidatos, somados, alcançam 3%. Brancos e Nulos são 7% e 28% não responderam ou não sabem em quem vão votar.

Para o Senado, quando a questão faz referência à primeira vaga, o candidato Humberto Costa (PT) é citado por 21% dos entrevistados, seguido do candidato à reeleição, Marco Maciel (DEM), com 20%. Armando Monteiro Neto (PTB) é lembrado por 12% do eleitorado e Raul Jungmann apresenta 3% das intenções de votos. Os demais candidatos, somados, têm 2% apenas. 13% votariam em branco ou nulo e 29% não sabem ou não responderam.

Quando a questão remete-se à segunda vaga para o Senado, Humberto Costa aparece mais uma vez como o preferido, com 16%. Marco Maciel registra 13% das intenções de voto, Armando Monteiro Neto é citado por 12% e Raul Jungmann soma apenas 4%. Brancos e Nulos são 18% e 33% não sabem ou não responderam.

A pesquisa do Instituto Maurício de Nassau foi registrada junto à Justiça Eleitoral sob os números: 29753/2010 no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) e 18540/2010 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foram realizadas 2,5 mil entrevistas entre 7 e 8 de julho. Os dados têm um nível estimado de 95% de confiança e a margem de erro é de 2,5 pontos percentuais.

Com 44,46 % das intenções de votos, Dilma lidera disputa presidencial no Tocantins

Pesquisa realizada pelo Instituto Stylo de Comunicação (Promotion-Editora Eventos e Promoções Ltda) divulgada nesta quarta feira,14, mostra que a candidata à presidência da Republica, Dilma Rousseff (PT), lidera as intenções de votos no Tocantins.

Na pesquisa, a candidata petista ficou em primeiro lugar com a preferência de 44,46% dos eleitores, contra 24,22% de José Serra (PSDB) e 8,02% de Marina Silva (PV)

Registrada no último dia 7 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a pesquisa foi realizada entre os dias 7 e 10 deste mês. Foram ouvidos 1.309 eleitores de diferentes regiões do estado.

As entrevistas foram realizadas de forma individual, com a aplicação de questionário estruturado e os resultados obtidos serão representativos de diferentes regiões do Estado. A pesquisa considerou as seguintes variáveis: sexo, faixa etária, grau de instrução e nível econômico (renda familiar média) dos entrevistados.

Os dados obtidos permitem fazer inferência estatística para todo o Estado, uma vez que a amostra aleatória obtida representa o universo de eleitores de várias regiões.


Fontes: Terra, Portal Stylo e Viomundo.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

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Lula no El Pais

Por Juan Luis Cebrián, no El Pais



Traduzido por Miguel do Rosário, do Óleo do Diabo



“Tem que mudar a ONU. Se continuar assim não servirá à governança mundial.”



“Prefiro carnaval à guerra.” Pousa sua mão de operário sobre meu joelho, num gesto de cumplicidade, de camaradagem, de evidente franqueza, porque essa é a sua força e a sua convicção, a de comportar-se como é, como verdadeiramente lhe vêem os brasileiros, “sou um deles, um como eles”, vem de onde eles vêm, fala como eles falam, “não sou um estranho no ninho”, e até chegar ao poder se vestiu como eles se vestem, “ainda que trabalhei durante vinte e sete anos com um macacão, nunca me senti à vontade; com dois meses de gravata não tive dificuldade em acostumar-me a ela, é um belo adereço”. Me vêm à mente a reflexão de Sancho Panza sobre como será seu reinado sobre uma ilha, “vistam-me como quiserem, que de qualquer maneira que esteja vestido serei Sancho Panza” porque a batina não faz o cura, e Lula é Lula qualquer que seja seu traje, “me comunicaram que teria de ir de fraque ao jantar no palácio com o rei da Espanha, mandei dizer a Juan Carlos que eu não usava isso e aqui no Brasil muitos me criticaram, que falta de elegância!, de capacidade de exercer a presidência!, até que o rei me chamou, venha como queira, de terno e gravata, porque não quero ser visto como um estranho em meu povo, o que acontece é que a liturgia do poder está toda preparada para te distanciar do povo, quando és candidato caminha ao ar livre, cumprimentando as pessoas, mas uma vez que chega a presidente te botam num carro blindado e nunca mais vês o rosto dos cidadãos”.



Me pergunto a que se parecem mais as greves, se a guerras ou a carnavais. Luiz Inácio Lula da Silva estreou sua carreira política em mobilizações populares, na agitação das ruas e na luta nas portas de fábrica em defesa dos direitos dos trabalhadores. Quase um milhão e meio de operários foram a greve, liderados por ele, durante o ano de 1979, e a partir dessa data este corajoso dirigente sindical empreendeu uma carreira política cheia de altos e baixos que o levariam, um quarto de século depois, à presidência da república. “É notável que nem eu nem o meu vicepresidente, um empresário de êxito, tenhamos diploma universitário”, assinala com certo tom de orgulho que irrita a oposição pela ambigüidade que essa mensagem pode representar em um país em que a educação é uma meta fundamental do governo e empenho necessário para acabar com as desigualdades e a pobreza. Mas o que ele deseja transmitir é que a democracia funciona no Brasil, que não os méritos profissionais, acadêmicos ou de qualquer outro gênero, e sim a vontade dos eleitores o que é decisivo para chegar ao poder. Um poder que Lula não terá mais, ao menos formalmente, a partir do próximo mês de dezembro, após oito anos de exercício no cargo, do qual sai cercado de tal popularidade que alguns esperam vê-lo levitar a qualquer momento, como fazia o gorila de Garcia Márquez em Cem Anos de Solidão, só que a base de ingerir café brasileiro, que ele consome a cada instante com avidez, em vez de xícaras de chocolate.



O momento mais extraordinário do poder é o período entre o dia da vitória e a possessão. Logo se vê que as coisas não são tão fáceis, que se está diante de uma série de obstáculos. Eu teria motivos de sobra para dizer que a mim o poder me deu mais alegrias que tristezas, porque poucas vezes na história do Brasil aconteceram coisas tão importantes como durante o meu governo, mas continuarem lamentando pelo que não pude fazer, a reforma do Estado, por exemplo. Não fomos capazes de lhe dar maior agilidade; desde que tomamos uma decisão até executá-la, topa-se com quinhentos obstáculos em nome da democracia. Está o Congresso Nacional, com suas duas câmaras, a administração pública, os sindicatos, a justiça, as questões ambientais, onde as Ongs são muito ativas… Ou seja, que passam dois ou três anos antes que um projeto se cristalize. Faz falta um consenso que nos permita eliminar tantas dificuldades e atrasos. Não podemos renunciar à fiscalização, mas tampouco é aceitável usá-la para impedir que se façam as coisas que o Brasil necessita.”



Seu pragmatismo, sua cordialidade, seu bom senso, tudo nele me lembra o governador de Barataria. Quase oito anos após ocupar o principal cargo da república, suas maneiras pessoais, seu método de trabalho, seu ar decidido e astuto são os mesmos do Lula jovem que, fugindo da burocracia sindical, reunia-se às tardes no bar da Tia Rosa em São Bernando do Campo, onde ele ainda mantém sua residência familiar. Ali, com seus companheiros de luta, um grupo de amigos antes de ser um comitê organizado, preparavam, entre um copo e outro, as mobilizações em defesa de melhores salários para os trabalhadores. Nenhuma ideologia alimentava suas ações, que em seguida foram apoiadas, todavia, por movimentos católicos de base. “O PT não existiria sem a ajuda de milhares de padres e comunidades cristãs do Brasil, deve muito ao trabalho da Igreja, à teologia da libertação, aos sacerdotes progressistas. Tudo isso contribuiu para minha formação política, a construção do PT e a minha chegada ao poder. Minha relação com a Igreja católica foi e continua sendo muito forte, mas somos um país laico, tratamos todas as religiões com respeito”.



Interrompe-o por um momento Gilberto Carvalho, seu chefe de gabinete, “este era seminarista, ia ser padre, mas abandonou para entrar no PT, para construir comigo”, e despacha alguns assuntos à sombra de um crucifixo gigantesco que preside sua mesa de trabalho, enquanto eu imagino que para alguns militantes da época a agitação política era também uma espécie de sacerdócio. A influência religiosa (“esta é a Igreja mais progressista da América Latina, provavelmente do mundo”) é evidente também no tratamento das leis de aborto no Brasil, ainda que o presidente busca manter equidistância. O Vaticano “tem uma atitude muito conservadora sobre o ponto. No Brasil, o aborto está proibido, salvo em caso de estupro da mãe. Eu, como cidadão, sou contrário ao aborto, e não creio que haja nenhuma mulher que seja favorável a ele porque gera um grande sofrimento a quem o pratica. Mas como chefe de Estado penso que se trata de uma questão de saúde pública. Devemos proteger as meninas que decidem abortar por si mesmas metendo-se agulhas no útero e coisas assim. O Estado tem obrigação de atender a essas pessoas”.



Para os progressistas europeus, que adoram Lula, uma declaração deste gênero pode resultar decepcionante, tanto como a que ele já fez muitas vezes no sentido de que não se considera de esquerda. “Minha trajetória, meu perfil político, minha vida no sindicato, a criação do PT, me caracterizam, desde logo, como um esquerdista. Mas o próprio PT é uma novidade na esquerda mundial. Nasceu contra todos os dogmas dos partidos marxistas-leninistas, que obedeciam fielmente à Rússia ou China. No início era algo parecido a uma torcida de futebol; um grupo de trabalhadores que, junto ao movimento social, a Igreja Católica, e alguns intelectuais que havia acreditado e participado da luta armada, decidiram criar um partido político. Não tínhamos então um programa definido e eu nunca gostei que me enquadrassem, menos ainda ao assumir a presidência. Um chefe de Estado não é uma pessoa, é uma instituição, não tem vontade própria todo santo dia, tem que levar a cabo os acordos que sejam possíveis. Aprendi isso no poder e creio que foi bom para o Brasil. Não pode ser que eu goste de um presidente porque é de esquerda e de outro não, por ser direitista. Me dei bem com Aznar, e me dou bem com Zapatero; tenho que me relacionar com Piñera, do Chile, da mesma forma que com Bachelet. No exercício do poder sou um cidadão, como diria?, multinacional, multiideológicos, não?”



Com seus olhos brilhantes, inquietos, reclama minha aprovação para esse pragmatismo, e se transforma instantaneamente num agitador de torcida de futebol; levanta-se, senta-se, volta a se erguer, sorri primeiro, logo se derrama, te olha no olho, busca a proximidade, o carinho, sou apenas um brasileiro, um cidadão desse país capaz de contagiar pela alegria, de esse país com trezentos dias de sol por ano, desse país imenso, autossuficiente, pacífico, “do qual estamos tratando de eliminar cinqüenta ou sessenta anos de atraso, de desconfiança, anos em que ninguém queria investir aqui. E por isso estamos construindo um capitalismo moderno, o Estado de bem estar. Quando entrei no governo, o Brasil não tinha crédito, não tinha capital de trabalho, nem financiamento, nem distribuição de renda. Que raios de capitalismo era esse? Um capitalismo sem capital. Resolvi então que era preciso primeiro construir o capitalismo para depois fazer o socialismo; é preciso distribuí-lo antes de fazê-lo. Se o Brasil não tem nada, não há nada para distribuir, e os empresários tem que saber que é preciso pagar salários um pouco maiores para que as pessoas possam comprar os produtos que fabricam. Isto é o que dizia Henry Ford em 1912”.



Estamos em plena campanha eleitoral e Lula aproveita para fazer propaganda de seu partido, deixando escapar críticas duras, provavelmente injustas, a seu antecessor, o socialdemocrata Fernando Henrique Cardoso, tempo atrás companheiro seu na luta contra a ditadura e com o qual agora não se mostra em absoluto generoso. Mas o milagre brasileiro começou precisamente com Cardoso, um professor respeitado e um democrata exemplar, que saneou as contas públicas e venceu a inflação. Lula faz um balanço diferente. “Hoje só o Banco do Brasil tem mais crédito que todo o país quando eu cheguei ao poder. De modo que quando eu deixar a presidência, teremos criado mais de 14 milhões de postos de trabalho em oito anos. Só a China e a Índia podem competir com uma realidade assim”. Pergunto se isso é um triunfo do capitalismo e logo ele se apressa a esclarecer que é um triunfo de seu governo “porque teve coragem de enfrentar a crise, em vez de se queixar: fazendo investimentos, destravando a atividade de setores chave da economia, empreendendo muitas obras públicas. Se o Brasil mantém nos próximos cinco anos uma política fiscal e monetária séria, investiementos e controle da inflação, tem tudo para se transformar numa potência respeitada no mundo. Se a economia continuar crescendo entre 4,5% e 5,5%, em 2016 pode ser a quinta economia mundial”.



Não sei se descubro vestígios de herança portuguesa nessa fantasia um pouco hiperbólica do presidente, que o faz distanciar-se por momentos da sisuda prudência de Sancho para assemelhar-se mais à loucura idealista de Don Quixote, porque enquanto Lula fala, as pesquisas, lá fora, continuam dando como provável vencedor, ainda que por margem apertada, à José Serra, candidato do PSDB, partido de Cardoso. “Ganhe quem ganhar, ninguém fará nenhum disparate; o povo quer andar para frente e não voltar atrás. Mas permita-me dizer que não vejo a possibilidade de que percamos as eleições”. Muitos pensam que, se assim acontecesse, não seria por mérito de Dilma, a candidata do PT, uma ex-guerrilheira e política competente, mas sem o carisma que eleições presidenciais pedem, e sim pelo formidável apoio que lhe empresta o próprio Lula, cuja personalidade impregna tudo de lulismo, “sim, já sei que muita gente, para justificar-se, diz que não gosta do PT, gosta do Lula; gente da direita, claro. Isso acontece com outros líderes políticos, Felipe González, por exemplo. Normalmente as figuras públicas estão menos ideologizadas que os partidos, e temos capacidade individual de congregar em nosso entorno gente que de nenhuma maneira se sentem próximas de nossas formações. Mas não creio que exista um ‘lulismo’, prefiro acreditar que vamos fortalecer a democracia e os partidos políticos saberão se organizar e ser fortes”.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

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Estação Literatura

A descoberta - Oswald de Andrade


Seguimos nosso caminho por este mar de longo

Até a oitava da Páscoa

Topamos aves

E houvemos vista de terra

os selvagens

Mostraram-lhes uma galinha

Quase haviam medo dela

E não queriam por a mão

E depois a tomaram como espantados

primeiro chá

Depois de dançarem

Diogo Dias

Fez o salto real

as meninas da gare

Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis

Com cabelos mui pretos pelas espáduas

E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas

Que de nós as muito bem olharmos

Não tínhamos nenhuma vergonha



José Oswald de Sousa de Andrade Nogueira (São Paulo 11 de janeiro de 1890 - São Paulo 22 de outubro de 1954) - Foi escritor, ensaísta, dramaturgo e poeta. Figura central no Modernismo Brasileiro, foi o autor do Manifesto da Poesia Pau-Brasil e do Manifesto Antropofágico. Publicou em poesia: Pau-Brasil (1926), Primeiro Caderno do Aluno de Poesia Oswald de Andrade (1927), Cânticos dos Pânticos da Flauta e Violão (1945), O Escaravelho de Ouro (1945), O Cavalo Azul (1947) e Manhã (1947).

segunda-feira, 26 de abril de 2010

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Encontro Estadual do PT

No último sábado(24) o PT realizou Encontro Estadual para dar início a discussão de sua tática/estratégia eleitoral e política de alianças. De forma inédita a Executiva Estadual apresentou um documento de consenso. Ao final esse documento, enriquecido por adendos advindos do debate entre mais de 200 delegados, foi aprovado por aclamação. É o PT demonstrando através de sua unidade o grau de  maturidade e senso de responsabilidade. Vejam abaixo o documento final. 

Tática Eleitoral e Política de Alianças do PT Sergipe

O Centro da nossa tática combina três tarefas:

I - Eleger a companheira Dilma Roussef – defendendo as conquistas dos dois mandatos do Governo Lula e, a partir de 2011, realizando as mudanças com mais profundidade e rapidez;

II - Reeleger o Governo Déda – com o objetivo de realizar um segundo mandato superior ao primeiro e;

III - Ampliar o protagonismo do PT – um partido que tem como horizonte o socialismo democrático precisa combinar construção partidária, luta institucional e luta social.

1. Nosso sucesso exigirá uma estratégica política capaz de promover o mais elevado grau de unidade interna e mobilização associada à formação e capacitação da nossa militância para que o debate sobre o nosso projeto possa ser feito nas ruas e para que sejamos capazes de superar os padrões de despolitização que a oposição vai tentar imprimir à sucessão estadual. A centralidade da reeleição do companheiro Déda deve orientar todos os movimentos políticos do PT.

2. O PT se construiu, cresceu e adquiriu força porque soube captar os anseios por igualdade e justiça social, lutou por eles ao lado dos movimentos sociais, sindicais e populares e elaborou um projeto político transformador para o Brasil, apesar do avanço da hegemonia neoliberal dos anos 90. Construído a partir de experiências nos parlamentos, na gestão do Poder Executivo em municípios e estados, na atuação nos movimentos sindical e popular, foi este projeto que levou Lula à Presidência da República em 2002 e em Sergipe garantiu a nossa vitória com Déda em 2006.

3. O Governo Lula está mudando substancialmente o Brasil e a vida dos brasileiros. Essa transformação é reconhecida pela população que manifesta nos índices de aprovação ao nosso governo e à atuação do nosso presidente Lula seu apoio e entusiasmo. A redução das desigualdades social e regional, a recuperação da capacidade do Estado nacional, a retomada do planejamento da infra-estrutura e o novo papel do Brasil no cenário mundial são alguns elementos dessa aprovação popular.

4. Da mesma forma em Sergipe o nosso governo liderado pelo companheiro Marcelo Déda, produz mudanças importantes visando estabelecer uma nova relação entre o poder público e a sociedade, incorporando novos valores como a participação social, políticas públicas afirmativas na área de juventude, gênero, raça e pessoas com deficiência, recuperando a máquina estatal para atender melhor uma política de inversão de prioridades onde os menos favorecidos tenham uma maior e melhor atenção do estado, valorizando o planejamento e criando uma infraestrutura capaz de alavancar o desenvolvimento de forma perene e sustentável e ao mesmo tempo garantindo avanços significativos na área social.

5. Aqui em Sergipe também a disputa eleitoral de 2010 será polarizada entre dois projetos distintos.

6. De um lado, a direita conservadora patrimonialista e anacrônica representada pelo DEM, PSDB e seus aliados, derrotados em 2006.

7. De outro, o projeto democrático popular liderado por nosso partido e implementado pelo nosso governo, limitado ainda pela herança recebida de governos conservadores, têm implementado medidas que geraram crescimento, infra-estrutura, desenvolvimento social, milhares de empregos, redução da pobreza e da desigualdade. Somos os que retomamos a esperança e a convicção de que Sergipe trilha o do desenvolvimento com distribuição de renda.

8. O ano de 2010 pode significar o prosseguimento do caminho aberto pelo nosso governo, ou a volta a um passado de uso do patrimônio público, falta de zelo com o erário e sucateamento do estado. A continuidade do nosso projeto está vinculada à nossa capacidade de fortalecer um bloco de centro esquerda e progressista, liderado pelo PT, cujo pólo hegemônico se sustenta nos movimentos sociais, intelectuais, trabalhadores, juventude e setores médios comprometidos com o projeto de desenvolvimento implementado pelo governo Déda.

9. Assim, na chapa majoritária o PT indicará o companheiro Marcelo Déda como candidato a reeleição e recomenda que na sua composição estejam representados os partidos de maior densidade eleitoral e representatividade política.

10. Este Encontro delega à Comissão Executiva Estadual a tarefa de compor uma Coordenação de Programa, objetivando construir um balanço do governo petista e formular o Programa de Governo para o novo período dentro de uma perspectiva de continuidade ativa que busca fazer do segundo governo do PT em Sergipe um governo capaz de preservar as indiscutíveis conquistas políticas, sociais e administrativas do período 2007 /2010, e de propor novos avanços, superando obstáculos e consolidando um governo de nítido compromisso democrático e popular.

11. Na complexa montagem das alianças, o PT deverá levar em conta o

objetivo de ampliar suas bancadas na Câmara de Deputados e na Assembléia Legislativa, pois o futuro governo necessitará, para implementar seu programa, de apoio parlamentar mais afinado com seu projeto em Sergipe e em âmbito nacional.

12. Para que tenhamos sucesso nessa disputa de projetos antagônicos o PT deverá constituir uma forte frente de partidos comprometidos com o nosso programa.

13. Nessa mesma direção consideramos fundamental uma repactuação da nossa aliança histórica e estratégica com os movimentos sociais, plantado em novas bases, que venha representar um novo momento na relação governo x sociedade civil organizada, baseada no diálogo e no respeito recíprocos.

14. Sabemos que não basta chegar ao governo para mudar a sociedade. É necessário também mudar a sociedade para que ela sustente, implemente, acelere, radicalize as transformações. Portanto para o PT continua imprescindível a combinação da luta institucional com a luta social, para acumular forças e construir o socialismo democrático.

EXECUTIVA ESTADUAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES

quinta-feira, 15 de abril de 2010

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Brasil tem recorde de empregos no primeiro trimestre

O saldo até março somou 657.259 novos empregos, segundo dados do Ministério do Trabalho. Em março, foram criadas 266.415 vagas -- recorde para o mês




Fonte: Folha Online

Vade retro oportunistas

O ano passado, durante alguns debates que fiz nas eleições internas do PT e até em algumas entrevistas eu afirmava que, por absoluta falta de projeto alternativo para o Brasil, eu nao me espantaria se a oposição conservadora feita pelo PSDB, DEM e o PPS fosse para a campanha elogiando o presidente Lula e tratando de desqualificar a candidata do PT Dilma Roussef com preconceitos de toda espécie. Eles não teriam coragem de se apresentarem a sociedade brasileira como os anti-Lula. Iriam tentar ludibriar o povo pegando punga na popularidade do presidente. Não deu outra. O candidato tucano José Serra, o presidente tucano e anão do orçamento Sérgio Guerra entre outros já se colocam como o pós Lula, defendem (da boca prá fora) o Bolsa Família e elogiam a liderança e as ações do Presidente. 
Para eles o problema é Dilma. É inexperiente. Não era a mesma coisa que eles diziam de Lula antes?
Nunca foi candidata antes - dizem os adversários. Isso é defeito? 
Porque será que eles não se apresentam como realmente são. Privatistas; Não gostam de povo; Neoliberais querem o estado mínimo para beneficiar os grandes; Chamam os investimentos em políticas sociais que têm elevado os indicadores de desenvolvimento humano no Brasil de despesas; Não gostam de servidor público, chamam de aumento dos gastos o esforço do presidente Lula em realizar os concursos públicos para recuperação da máquina estatal para que esta pudesse atender melhor aos mais pobres, etc., etc., etc. Não. Nada disso. Preferem a demagogia. Passaram a vida toda falando mal de Lula e agora começam a elogiá-lo. Vade retro oportunistas.   

terça-feira, 13 de abril de 2010

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Deputado Pinóquio

Recentemente o deputado Venâncio Pinóquio Fonseca, na tentativa de combater o PT, fez insinuações de que o TRE estaria sendo usado como instrumento de mainupulação do Presidente Lula "para arrumar a vida de Zé Eduardo Dutra". Em entrevista ao portal Universo Político respondi com firmeza ao deputado afirmando que suas ilações em relação ao PT e ao poder judiciário eram irresponsáveis. O deputado que até então vinha adotando o estilo engraçadinho não gostou e usou a tribuna da assembléia para me responder de forma truculenta, aliás mostrando seu verdadeiro perfil.

Ontem (12) o deputado voltou a tribuna da assembléia para me atacar mais uma vez. Disse o deputado que nas chuvas do ano passado que causaram as enchentes no Costa do Sol eu havia prometido que ali não encheria mais. É mentira do deputado. Desafio o deputado Pinóquio a mostrar uma fita gravada, ou uma imagem de vídeo comigo afirmando isso. Ainda ontem a TV Sergipe reproduziu matéria gravada comigo o ano passado. Foram várias entrevistas a rádios, jornais e TVs. Em nenhuma eu faço promessas. Exerço minha função pública com dedicação, responsabilidade e falando a verdade. Diferente do deputado Venâncio Pinóquio. 

segunda-feira, 12 de abril de 2010

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Os infratores estão festejando

Samarone assume a secretaria municipal de saúde depois de realizar um belo trabalho na SMTT.
Os infratores estão vibrando com essa mudança achando que agora a lei será "flexibilizada". Vão sonhando.

Perdoa Senhor

Perdoai-vos Senhor, eles não sabem o que dizem. Só querem se aproveitar das chuvas e da tragédia do povo em troca de uns votinhos. Só isso.

A Venezuela é aqui?

A chamada grande imprensa, muito crítica ao governo venezuelano de Hugo Chaves, volta e meia tenta passar a idéia de que o presidente Lula adota posições autoritárias que guardam alguma semelhança com a postura do presidente da Venezuela.

Acompanhando ao longo do tempo o comportamento da nossa imprensa chego a conclusão de que as críticas a Lula e a Chaves funcionam na verdade como um disfarce. Se existe alguma coisa no Brasil que parece com a Venezuela é a imprensa. Manipuladora, golpista, conservadora e preconceituosa.

Exemplo? Existem muitos. Vou citar só um. Observem a cobertura das chuvas. No começo do ano chuvas torrenciais inundaram São Paulo matando e desabrigando muita gente. Na cidade governada pelo DEM e no estado governado pelos tucanos a culpa era de Deus, de São Pedro e dos pobres que insistiam em morar em áreas sem nenhuma infraestrutura. 

Agora é o Rio de Janeiro que sofre com os temporais. Os culpados pela tragédia provocada pelas chuvas são o presidente Lula do PT, o governador Sérgio Cabral do PMDB e aliado de Lula e o prefeito Eduardo Paes, também do PMDB e também aliado de Lula.

Imprensa isenta assim só na Venezuela ou nos quintos dos infernos. 

Massa cheirosa

Eliane Catanhede, empregada do jornal Folha de S. Paulo e "viúva" de FHC, cobrindo a encontro onde os tucanos anunciavam a candidatura de José Serra, disse que a reunião tinha muita gente e parecia um encontro de massas só que aquela era uma massa cheirosa. Confira:


http://www.youtube.com/watch?v=yuXgolrKWjA&feature=player_embedded#

segunda-feira, 5 de abril de 2010

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Todos X Dilma

Uma senhora de nome Judith Brito, dirigente do jornal Folha de S. Paulo declarou recentemente que como os partidos não têm feito oposição devidadamente, este papel estava sendo efetuado pela imprensa.
Nem precisava a dona Judith confirmar. Basta dar uma olhada nas colunas, nas matérias de política e nos editorias dos jornalões Folha, Estadão, O Globo mais as TVs Globo, Globo News, Band, Record, etc., etc.
A última é a tentativa de desacreditar o instituto de pesquisa Vox Populi que cometeu a ousadia de mostrar a candidatura de Dilma crescendo contra a do Serra estagnada.
Ainda bem que existe o povo.    

quinta-feira, 25 de março de 2010

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Novos tempos

Conta o folclore político que num passado longícuo um determinado governante convidou um aliado para participar de seu governo. O aliado respondeu que só participaria se o espaço a ser ocupado fosse um daqueles que "a gente mete a faca e sai sangue".
Mais recentemente essa tese saiu do folclore e entrou para os anais da república quando o então deputado Severino Cavalcante, presidindo a Câmara dos Deputados, reivindicava do presidente Lula uma diretoria da Petrobrás para o seu partido (PP). "Não quero uma diretoria qualquer" - dizia o deputado - "quero uma daquelas que fura e sai petróleo".
Lendo as notícias de hoje me deparo com o vereador Matos (PDT), homem religioso ligado a igreja católica, dizendo que não aceita assumir a secretaria de administração da prefeitura de Aracaju pois esta só serve para assinar papel. Estaria o vereador Matos reivindicando uma secretaria daquelas que se "mete a faca e sai sangue"? 
Bons tempos aqueles em que os políticos ainda cobriam suas vergonhas.

IBGE aponta recorde de vagas de emprego em fevereiro

O mercado de trabalho registrou, em fevereiro, geração recorde de novos postos para este período do ano. Foram abertas 725 mil novas vagas no mês passado, na comparação com fevereiro do ano anterior, maior volume observado para o mês de fevereiro desde o início da série medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), iniciada em março de 2002.




No ano passado, impactado pela crise, foram identificadas a criação de 283 mil novos postos. Em 2008, quando o mercado de trabalho tinha apresentado o melhor desempenho até então, foi observada a geração de 637 mil novas vagas no segundo mês daquele ano, sempre na comparação com fevereiro do ano anterior.



Taxa de desemprego atinge menor nível para meses de fevereiro, aponta IBGE

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Inflação avança e BC considera elevar taxa de juros, diz ata do Copom



Para o coordenador da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), Cimar Azeredo, o mercado de trabalho, em termos de desocupaçao, encontra-se em um novo patamar. As taxas de desemprego registradas neste início de ano -- 7,2% em janeiro, e 7,4% em fevereiro -- confirmam a arrancada em 2010 e são corroboradas pelos bons números relativos ao mercado formal. A geração de empregos com carteira assinada também foi recorde para um mês de fevereiro.



"Já estamos em um outro patamar de desocupaçao. Estão sendo geradas mais vagas em relação ao crescimento vegetativo da população", afirmou, referindo-se ao fato de que a população ocupada teve expansão de 3,5%, enquanto a população em idade ativa aumentou 1,4%, em relação a fevereiro de 2009.



"A geração de empregos está maior, e, ao mesmo tempo, a renda e o poder de compra da população estão em alta. Isso vem puxando o mercado de trabalho", acrescentou.



A taxa de desemprego registrou o menor nível para o mês em todas a regiões avaliadas pelo IBGE. Em Porto Alegre, a população desocupada representou 5,1% da população economicamente ativa (população acima de dez anos de idade); no Rio, ficou em 5,6%, seguido por Belo Horizonte (6,5%), São Paulo (8,1), Recife (8,8%) e Salvador (11%).



"No Rio de Janeiro e em Porto Alegre, a taxa de desocupação está em níveis americanos, no pré-crise", observou Azeredo.



O mercado formal acompanha o ritmo do mercado de trabalho e também apresentou números recordes em fevereiro. Os empregos com carteira assinada cresceram 6,4%, o que significou 598 mil novos postos formalizados, na comparação com fevereiro de 2009. "Parte expressiva das novas vagas abertas fam com carteira assinada", assinalou Azeredo.



Do total de empregados no setor privado, 60,4% tinham carteira assinada em fevereiro, maior nível para o mês, desde o início da série histórica. Nas regiões do Nordeste pesquisadas, a população ocupada com carteira assinada já representa 40% do total desde o início do ano, fato que não havia acontecido antes na série do IBGE.



Entre os setores avaliados, a construção teve aumento de 8,1%, ou 125 mil novas vagas, na comparação com fevereiro do ano passado. Os serviços prestados às empresas foam responsáveis por 124 mil novos postos, alta de 3,9% frente a igual mês de 2009. No comércio, foram 108 mil novas vagas, incremento de 2,7%; já na indústria, foam 73 mil novos postos na comparação com fevereiro de 2009, avanço de 2,1%.



Fonte: Folha Online

IPEA diz que economia brasileira deve crescer 5,2%

O Brasil terá este ano um crescimento econômico de 5,2% e gerará 1,5 milhão de novos empregos formais, segundo uma pesquisa feita com empresários divulgada hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).




O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) projetado pelo "setor produtivo" contrasta com a contração econômica de 0,2% sofrida pelo Brasil no ano passado e fica abaixo da expectativa do Governo, de 5,7%.



Segundo o resultado do "Sensor Econômico" do Ipea, os empresários também preveem para este ano uma inflação de 4,7%, acima dos 4,31% registrados em 2009 e do centro da meta que o Governo se impôs para 2010 (4,5%).



O setor produtivo também espera que este ano sejam gerados 1,5 milhão de novos empregos formais, acima dos 995.110 criados no ano passado, mas abaixo da projeção do Governo (2 milhões).



Os empresários calculam que o Brasil terminará o ano com o dólar cotado a R$ 1,89, frente à cotação de R$ 1,79 de ontem.



Segundo o estudo, os empresários projetam para este ano um superávit comercial de Us$ 15 bilhões, com exportações de US$ 170 bilhões e importações de US$ 155 bilhões.



Esses dados são mais otimistas que os do próprio Banco Central, que recentemente revisou suas projeções e agora prevê um superávit comercial de US$ 10 bilhões, resultado de vendas externas de US$ 173 bilhões e compras de US$ 163 bilhões.



Em qualquer dos dois casos, o superávit na balança comercial brasileira este ano ficará abaixo do obtido no ano passado (US$ 25,348 bilhões).



Para a pesquisa, o IPEA consulta bimestralmente os dirigentes das principais entidades patronais de empresários e outros porta-vozes do setor produtivo.

Tô voltando

Depois de um longo e tenebroso inverno estamos de volta. Passadas as tormentas e tempestades, escoriações ainda expostas estou de volta para abraçar e agradecer aos amigos que cobravam a reativação desse espaço, bem com agradecer, do fundo do meu coração, a todos que se solidarizaram comigo quando do passamento da minha mãe. Quando nós perdemos os nossos pais o sentimento é de que ficamos sozinhos no mundo. É aí que o amigo vira família. Que Deus lhes pague.  

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

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Tá com medo? Prá que veio?

O deputado Ronaldo Sepulcro Caiado, líder do Demo/PFL, botou prá quebrar hoje no programa de Gilmar Carvalho. Chamou todo mundo de assaltante, traficante e o escambau. Gilmar tentou argumentar mas o truculento deputado da criminosa UDR foi prá cima dele chamando-o de conivente com assaltantes, traficantes e anões do orçamento. O deputado/radialista ficou quieto. Depois com o senador Almeida Lima  no debate, o celerado deputado do demo/PFL continuou sua fúria sobre o senador, numa tentativa de desqualificá-lo.
A pergunta é: porque dar tanto espaço para um inexpresivo deputado de Goiás, de novo, esculhambar com políticos sergipanos? Nem em Goiás isso acontece.
Num dado momento da entrevista o desequilibrado deputato do dem/PFL se vangloria de ser um representante da bancada ruralista que negociava em nome destes com o governo federal. Negociava é o termo correto. Antes do governo Lula, todos os governos se submeteram à truculência destes coronéis do campo que tomavam dinheiro ao Banco do Brasil, torravam esse dinheiro como bem entendiam e de tempos em tempos exigiam do governo uma anistia. O povo pagava pela farra deles. Faltou a Gilmar (que diga-se de passagem, é o melhor entrevistador da imprensa sergipana), dizer ao deputado que assalto é isso.
Resta saber agora a repercussão que Gilmar, Venâncio e outros menos votados vão dar as declarações de Caiado quando compara políticos sergipanos a assaltantes e traficantes. Foram estes mesmos que fizeram um carnaval ao deturpar palavras minhas para me indispor com os mototaxistas.
Estão com medo? Prá que veio?

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

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Bravo!

Amaral, o nosso poeta. Amaral o nosso cronista. Amaral o nosso imortal.

 VIVA AMARAL!!!

PFL/DEM ou quanto pior melhor II

O diário oficial do PFL/DEM, Correio de Sergipe, no último domingo e o deputado Mendoncinha hoje, não conseguiram conter suas alegrias. A razão? Segundo um gráfico apresentado pelo jornal pefelista Aracaju não é mais a capital brasileira da qualidade de vida. O engraçado é que os demo/pefelistas nunca reconheceram a pesquisa que colocava a nossa capital como a primeira em qualidade de vida.
Eles gostam muito da nossa cidade.

PFL/DEM ou quanto pior melhor

O deputado Mendoncinha rodou a baiana. O deputado Machadão reagiu indignado. Falaram, falaram, mas não convenceram. O fato é público e foi amplamente veiculado pela imprensa nacional. O deputado Ronaldo Caiado, líder do PFL/DEM, famoso desde os tempos em que dirigia a criminosa entidade UDR, reagiu agressivamente (bem ao estilo coronel do PFL) ao senador Almeida Lima do PMDB/SE porque este estava liberando recursos do orçamento da União para Sergipe. Resultado dessa reação foi o corte de mais de 200 milhões para o nosso estado.
O fato, que nem Mendoncinha descendo do salto, ou Machadão tergiversando, vai mudar é que o deputado Ronaldo Caiado, líder do PFL/DEM operou para que esses recursos não vinhessem para Sergipe. E mais: não se ouviu nesse período um fiapo da melodiosa voz da dupla Machadão e Mendoncinha.