terça-feira, 31 de janeiro de 2012

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Aracaju recebe 21 novos agentes de endemias




clique para ampliarA Secretaria Municipal da Saúde de Aracaju deu boas-vindas aos 21 novos agentes de endemias (fotos: Ascom/SMS)
clique para ampliarAgentes estão ansiosos para participar das atividades de campo
clique para ampliarAté a sexta-feira, dia 3 de fevereiro, eles seguem reunidos com os técnicos do Programa Municipal de Controle da Dengue
Na manhã desta terça-feira, dia 31, a Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju (SMS) deu boas-vindas aos 21 novos agentes de endemias cedidos para o Município por meio da parceria entre a Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e a Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Na oportunidade, a coordenadora do Programa Municipal de Controle da Dengue, Taíse Cavalcante, explicou como funciona o trabalho desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde.
"Semanalmente, os agentes de endemias estão em campo, vistoriando diversos bairros da capital. Cada equipe fica responsável por uma área ou zona, realizando o combate e o monitoramento do surgimento de novos focos da dengue. Todo trabalho que desenvolvemos segue as recomendações do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, atentando também para as necessidades do Município", esclareceu a coordenadora.
"De braços abertos recebemos esses novos agentes, eles são ferramentas importantes no combate a epidemia, um reforço em boa hora para mantermos o trabalho que é destaque no Brasil", afirma o secretário municipal de Saúde, Silvio Santos.
Silvio Santos destaca que o reforço no número de agentes é importante para Aracaju, que possui um dos três melhores programas de controle da dengue do país e trabalha para continuar adotando características inovadoras como a vinculação dos agentes de endemias tanto no trabalho de prevenção do vetor da dengue, como nas orientações para que o paciente com sintomas da doença busque a Unidade de Saúde para fazer exames de sorologia.
Estudando o Combate à Dengue
Os novos agentes já foram capacitados na Escola Técnica do SUS, no Centro de Aracaju no dia 17 de janeiro. Até a sexta-feira, dia 3 de fevereiro, eles seguem reunidos com os técnicos do Programa Municipal de Controle da Dengue para conhecer mais das atividades desenvolvidas no Município, das formas de trabalho e da biologia do vetor. Muitos deles já estão ansiosos para participar das atividades de campo.
"Acredito que será bastante compensatório poder desenvolver um trabalho junto à comunidade. Eliminar os novos focos da dengue e principalmente estar orientando as pessoas para prevenção é fundamental para a saúde de todos", revelou o agente de endemias, Jorge de Jesus, 34 anos.
"Hoje podemos aprender mais sobre como combater o mosquito. A primeira impressão que tive já é muito boa, sinto que o Programa Municipal de Controle da Dengue é muito bem planejado e eficiente", concluiu a agente de endemias, Paula Samara, 20 anos.

PMA realiza mesa de negociações com sindicatos




clique para ampliarFotos: Lízia Martins
clique para ampliarO secretário Municipal de Saúde, Silvio Santos, participou da mesa
clique para ampliarA rodada de negociações já estava programada, mas foi antecipada a pedido do Sindicato dos Enfermeiros
clique para ampliarDurante o encontro houve sinalizações positivas para a continuidade do processo de negociação
Na manhã desta terça-feira, 31, a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) deu início à rodada de negociações com os representantes do serviço público do município. O primeiro ciclo de debates, realizado no Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos, reuniu enfermeiros e dentistas da rede pública de saúde da capital, que reivindicam por novas medidas de reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho. As propostas foram recebidas por uma comissão de negociação, que fará o encaminhamento necessário para a avaliação de todas as questões.

O secretário Municipal de Saúde, Silvio Santos, participou pessoalmente do encontro e recepcionou os representantes das categorias sindicais. Para Silvio, o primeiro encontro sinalizou a disposição de entendimento entre as categorias e a gestão municipal. Além de solicitar que a categoria volte ao trabalho, a comissão de negociação também expôs a pretensão de realizar um novo encontro ainda no início de fevereiro, na próxima quinta, 09, para dar continuidade ao processo de diálogo.

“Esse contato inicial já apresentou resultados positivos, pois foi possível observar com clareza as reivindicações propostas pela classe. Sendo que, a partir de uma avaliação minuciosa, poderemos traçar uma estratégia mais concisa sobre como atender esses pedidos da melhor forma possível”, explica o secretário e vice-prefeito da capital, que ainda relembra que essa primeira mesa de negociação foi antecipada para atender a um pedido dos representantes das categorias.

A secretária Municipal de Administração, Lucivanda Nunes, também esteve presente no encontro e destacou a constantemente abertura da Prefeitura de Aracaju ao diálogo com a classe trabalhadora. “Ao longo de todos esses anos nós temos sempre estabelecido as mesas de negociação salarial e já iniciamos as negociações do ano de 2012”, ressalta Lucivanda. “Além de hoje já estarmos sentando com dois sindicatos, nós também temos uma agenda permanente de mesas que está prevista para ser encerrada ainda no mês de fevereiro”, observa.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

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Saúde alerta para o risco do consumo excessivo de sal




clique para ampliarO excesso do consumo de sal é prejudicial à saúde (Foto: Internet)
clique para ampliarRúbia Natali, coordenadora do Núcleo de Alimentação e Nutrição da Secretaria Municipal da Saúde (Foto: Ascom/SMS)
O sal de cozinha (cloreto de sódio) pode ser encontrado em grande parte dos alimentos, sejam estes naturais, comidas caseiras ou produtos industrializados. Apesar do consumo regular de sal (sódio) ser essencial para o organismo humano, o excesso é prejudicial à saúde. 
"Pressão alta, problemas cardiovasculares e renais são alguns dos distúrbios causados pelo exagero no consumo de sal", informa Rúbia Natali, coordenadora do Núcleo de Alimentação e Nutrição da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). 
Para evitar transtornos, o indicado é seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), isto é, aderir a um consumo máximo de 5g de sal (ou uma colher de chá de sal) por dia.
"Uma das formas de reduzir o consumo é evitar os alimentos industrializados, dando preferência a alimentos frescos como as frutas e os legumes. Outra maneira de reduzir o sal é não salgar a comida durante o preparo, temperando os alimentos com ervas, cebola, cebolinha, salsinha e deixando para adicionar pitadas de sal no momento da refeição", orienta Rúbia Natali que também é nutricionista. 
Rúbia explica, ainda, que para ter sucesso nesse processo de reeducação alimentar é preciso ter disciplina. "Antes de consumir alimentos industrializados é preciso ler o verso das embalagens, dando preferência aos produtos alimentícios que possuem menos sódio/sal. Além de tudo evitar alguns alimentos que são ricos em sódio, como os presuntos, as mortadela, as salsichas, as linguiças, as conservas entre outros", conclui. 
Grupos de Convivência 
Para estimular a redução do consumo de sal entre a população, o município de Aracaju mantém diversas iniciativas como os grupos de convivência das Unidades de Saúde da Família, Programa Saúde na Escola, Programa Academia da Cidade e palestras com profissionais das Unidades de Saúde da Família, sob o suporte do Núcleo de Alimentação e Nutrição. 
"Acreditamos que é preciso diminuir o consumo do sal para diminuir também as doenças. Para isso, mantemos várias estratégias que oportunizam não só palestras com os profissionais da saúde, como assistência aos hipertensos com rotina diária de exercícios físicos e aconselhamento do profissional da equipe de saúde da família. A prevenção é o melhor caminho para ter saúde sempre", destaca o secretário municipal de Saúde, Silvio Santos.

Saúde apóia o Seminário Estadual de Travestis e Transexuais




clique para ampliarO evento foi organizado pela Unidas em parceria com a ADHONS (Fotos: Ascom/SMS)
clique para ampliarUm grande público participou do evento
clique para ampliarSaúde apóia as ações de educação em saúde
A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Programa Municipal de DST/Aids e Hepatites Virais participou do 1º Seminário Estadual de Travestis e Transexuais na Adolescência e Juventude. O evento que aconteceu na sexta-feira, dia 27, foi organizado pela Associação das Travestis Unidas na Luta Pela Cidadania (Unidas) em parceria com a Associação de Defesa Homossexual de Sergipe (ADHONS). 
Durante o evento, o diretor adjunto do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais, Eduardo Barbosa, ressaltou a importância do Seminário na luta das Travestis e Transexuais por direitos em diversos campos. 
Segundo ele, o Ministério da Saúde tem trabalhado junto aos Estados e municípios, para que no SUS seja possível um atendimento que corresponda às necessidades dessa classe, que vão desde a questão das cirurgias de transgenitalização, da aplicação de silicone, do uso do nome social em todas as Unidades de Saúde até outros aspectos. “Entendemos que quando tratamos com dignidade e com respeito às diferenças, a população busca os serviços de saúde e colabora, adotando as medidas de prevenção", declarou Eduardo Barbosa, que estava representando o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. 
Trabalho 
O Programa Municipal de DST/Aids e Hepatites Virais apóia as ações de educação em saúde e realiza palestras sobre sífilis,  hepatites e HIV em eventos  das travestis e transexuais. "Dentro da política de prevenção, nós identificamos que os grupos discriminados são mais vulneráveis às doenças. Por isso somamos forças para uma melhor assistência em saúde", destacou o coordenador, Andrey Lemos. 
"O nosso objetivo é promover o acesso da população aos métodos preventivos e humanizar nossos serviços para que na estratégia do SUS em Aracaju as Unidades de Saúde possam melhor acolher e atender a todos. O seminário dá oportunidade de um debate enriquecedor no Dia Nacional da Visibilidade Trans, que é comemorado no dia 29. Ações como essa são fundamentais para quebrar preconceitos", afirma Silvio Santos, secretário municipal de Saúde.
Ativismo no Dia Nacional da Visibilidade Trans 
Marcaram presença no seminário representantes da Rede Nacional de Pessoas Trans (REDTRANS), Movimento das Lésbicas de Sergipe (Mols), Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Articulação Sergipana na Luta Contra a Aids e Grupo Mexam-se. 
"Esse é um marco histórico no debate sobre as violências, sobre a carência de assistência e sobre todas as formas de preconceitos que atingem jovens LGBTS em fase de descoberta de seus corpos. Embora o Brasil tenha leis, nunca deixamos de frisar que precisamos de mais políticas públicas direcionadas para as jovens trans", declarou o presidente da ADHONS, Marcelo Lima. 
Segundo a presidente da Unidas, Jéssica Taylor, não é fácil para as adolescentes frequentar as escolas, locais públicos por ainda sofrer muito preconceito. "Por isso, a Unidas está sempre dando apoio para que elas saibam impor e lutar pelos seus direitos. Todos devem se sensibilizar sobre a necessidade dos cuidados na prevenção e na assistência médica adequada ao uso do silicone e terapias com hormônio", explica Jéssica Taylor.

Alongamento ajuda a prevenir lesões musculares



Alongamentos deixam a musculatura
mais condicionada (Fotos: Radilson Carlos Gomes/MS)
Além de preparar o corpo para exercícios,
o alongamento também ativa a circulação
Muita animação com movimentos intensos como saltos, vários tipos de ritmos e estilos de danças marcam os festivais de música realizados no estado durante os meses de verão. E pensando no bem-estar dos aracajuanos a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) dá algumas dicas. Com alongamentos antes das festas, por exemplo, é possível preparar o corpo para deixar a musculatura mais condicionada, reduzindo as tensões musculares e prevenindo lesões.

"O recomendado é que as pessoas alonguem antes e principalmente após os eventos, dando prioridade para a musculatura dos membros inferiores (coxa e panturrilha), que será a mais desgastada durante a folia", explica Magno Carvalho, coordenador de atividades físicas do Programa Academia da Cidade da Secretaria Municipal de Saúde.

O alongamento não só prepara o corpo para as atividades físicas como também ativa a circulação. Segundo o coordenador, quando não há costume da prática de esforços físicos intensos, a pessoa pode vir a sentir exaustão durante as festas ou dores musculares após a folia.

"Em alguns casos também pode haver perda de força repentina ou até sensação de desmaio. Alongando, mantendo o corpo alimentado, com refeição balanceada e um ritmo moderado nos movimentos é possível contornar essas situações", orienta Magno Carvalho.

É importante lembrar aos festeiros também que não se deve abusar das bebidas alcoólicas. "O consumo deve ser moderado e quem for dirigir não pode beber. Recomendamos as pessoas que se hidratem com água mineral durante as festas e evitem alimentos em excesso ou gordurosos", aconselha o secretário municipal de Saúde, Silvio Santos.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

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SMS convoca usuários que recorreram à Justiça a buscar medicamentos não padronizados




clique para ampliarOs medicamentos encontram-se em estoque na Farmácia do CEMAR Siqueira Campos (Fotos: Ascom/SMS)
clique para ampliarSilvio Santos, secretário municipal de Saúde
A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza 297 medicamentos gratuitos, considerados padronizados pelo SUS. Apesar dessa oferta, em 2011, a Secretaria registrou mais de 200 demandas judiciais para compra de medicamentos não padronizados pelo SUS, somando R$ 171.005,67. Deste total, um investimento de R$ 75.051,29 encontra-se em estoque na farmácia do Cemar Siqueira Campos, uma vez que os usuários não compareceram para retirar os medicamentos. 
"Em setembro, tínhamos um total de 32 usuários que não compareceram para pegar os medicamentos comprados via ação judicial. Atualmente, esse número subiu para 40, alcançando o índice de abstenção de aproximadamente 36% do total de usuários cadastrados no Cemar Siqueira Campos", explica Álvaro Victor, coordenador da Assistência Farmacêutica e Insumos Médicos. 
Segundo o secretário municipal de Saúde, Silvio Santos, esse índice preocupa. "Isto representa um percentual de 44% do valor investido e abrange 36% dos usuários cadastrados. A Secretaria cumpre todas as decisões, mas é preciso que se observe isso porque tem medicamento que vai perder a validade e a pessoa não vai buscar. Esse desperdício é que não dá para admitir", explica. 
Demanda 
Hoje, estão cadastrados 205 usuários por demandas judiciais. Deste total, 110 geraram algum tipo de despesa com aquisição de medicamentos prescritos por médicos tanto da rede pública quanto privada. 
Os medicamentos que não são padronizados, mas são adquiridos pela Secretaria Municipal de Saúde, mediante demanda judicial, ficam na farmácia de medicamentos não padronizados no Centro de Especialidades Médicas de Aracaju, no bairro Siqueira Campos, local específico que concentra a entrega desses medicamentos via ações judiciais. 
Muitas vezes a decisão judicial não traz o contato dos usuários. Como estratégia para solucionar o problema, é enviado, periodicamente, para a Procuradoria do Município um ofício com a relação dos usuários que não compareceram para retirar os medicamentos. Desta forma, os usuários podem ser comunicados por intimação judicial. "Lembramos que sempre que respondemos a uma intimação alertamos previamente que os medicamentos serão disponibilizados no CEMAR Siqueira Campos", explica Mário Ferreira, diretor administrativo, financeiro e de logística.

Casos


Um exemplo é o medicamento LUCENTIS (indicado para degeneração macular de retina), comprado pelo valor de R$6.640,89 e disponibilizado desde o dia 23/05/2011. Quando entramos em contato com a família, fomos notificados de que o tratamento havia sido suspenso.

Outro fato comum é a duplicidade de ações, uma vez que todas as decisões determinam o cumprimento solidário, ou seja, os medicamentos devem ser fornecidos pela União, Estado e Município. Um caso que representa este fato é relativo ao fornecimento do medicamento ZAVESCA (miglustate), indicado para o tratamento de doença de Gaucher (raro distúrbio hereditário que acumula gordura em órgãos). O mesmo foi adquirido tanto pelo município quanto pelo Estado ao custo de R$13.108,99.

A Secretaria alerta para o grande volume de ações para aquisição de medicamentos cujas alternativas terapêuticas estão disponíveis no SUS. A solicitação de anti-hipertensivos e antidepressivos são as ocorrências mais comuns. Por exemplo: ações judiciais para compra dos anti-hipertensivos olmesartana, valsartana ou ibersartana, sendo que no município temos disponível o medicamento de mesma classe terapêutica, chamado losartana.

Outro exemplo é quanto à solicitação de aquisição do antidepressivo citalopram, ao passo que temos padronizados outros fármacos de mesma classe como a sertralina e a fluoxetina. Grande parte destas solicitações é prescrita por médicos vinculados a clínicas particulares, profissionais que não tem o conhecimento da relação de itens padronizados pelo município.

Devido à não retirada destes medicamentos alguns já estão com a validade expirada como o anti-hipertensivo olmesartana e o psicofármaco ritalina. Outros podem se perder a partir de fevereiro e março de 2012 a exemplo do Aclasta para osteoporose que custa aproximadamente R$1.500,00.

"Infelizmente como são frutos de ações judiciais não podemos nem remanejar para outros usuários sem autorização da Justiça", conclui Álvaro Victor.

Aracaju tem índice de cura em hanseníase maior do que o do Brasil



clique para ampliarA Prefeitura Municipal de Aracaju ampliou a busca ativa para detecção da doença (Fotos: Ascom/SMS)
clique para ampliarCada paciente de hanseníase fica sob a responsabilidade de uma das equipes do PSF
Todos os anos, desde 1954, o último domingo de janeiro é reservado para lembrar o Dia Mundial de Combate à Hanseníase. Com a intenção de sensibilizar a população e ampliar os cuidados no controle da doença, a Secretaria Municipal de Saúde realiza a Semana de Controle da Hanseníase, que teve início no dia 23 e segue até o dia 31. Na ação, as atividades de prevenção e de detecção precoce de casos da doença foram intensificadas em todas as 43 unidades de Saúde da Família. 
A Prefeitura Municipal de Aracaju ampliou a busca ativa, a cura e incrementou os cuidados para detecção e tratamento das pessoas com hanseníase, doença conhecida popularmente como lepra. O resultado da qualificação da PMA na atenção à hanseníase vem superando os indicadores do Brasil, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos e Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde. 
“Há mais de três anos, os percentuais de pacientes aracajuanos com hanseníase curados vêm ultrapassando o índice geral do Brasil. Além da proporção de cura, Aracaju também ampliou nos últimos anos o coeficiente geral de detecção da doença. Essa é prova de que a prevenção é o melhor caminho para ter saúde sempre”, destaca o secretário municipal de Saúde, Silvio Santos. 
Da avaliação dos dados, em 2009, enquanto o índice de cura de hanseníase em Aracaju foi de 86,8%, com 158 casos diagnosticados, o Brasil ficou em 82,1%. Em 2010, a proporção de cura de Aracaju pulou para 88,54%, de 157 casos, a do Brasil ficou em 82.3%. Em 2011, Aracaju pulou para 92%, a proporção de cura de 138 casos. 
“Os índices gerais de cura e de detecção de casos novos são indicadores utilizados pela Organização Mundial de Saúde que expressam a qualidade da atenção primária da saúde, do monitoramento, do controle e do acompanhamento dos casos diagnosticados, até a finalização do tratamento”, diz a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Taíse Cavalcante.
Diminuição e abandono de casos 
A diminuição da prevalência da hanseníase, ou seja, a queda na manutenção da doença na população aracajuana também é confirmada. Segundo informações oficiais, em 2011, em Aracaju, a prevalência de hanseníase foi de 2,5 casos, por 10.000 habitantes, o que é considerado uma média prevalência. “O desafio nessa área é continuar diminuindo para chegar à baixa prevalência, ou seja, um caso para cada 10.000 habitantes. A meta de eliminação da hanseníase é definida como um caso a cada 10 mil habitantes”, afirma Taíse Cavalcante. 
Uma das técnicas do Programa Municipal de Hanseníase e Tuberculose, Tânia Santos, afirma que “com esses indicadores podemos determinar a qualidade da assistência prestada, medir a efetividade dos serviços de saúde em tratar e curar os casos identificados. A hanseníase é uma doença de prevalência socioeconômica, a queda nas taxas indica melhores condições de vida de qualquer localidade. É a garantia de que novos casos estão sendo identificados e curados”, destaca. 
A referência técnica do Programa Municipal de Hanseníase, Anaide Prado, também afirma que a diminuição de surgimento de casos novos em hanseníase se deu graças à incrementação de técnicas de detecção precoce de pessoas. “Das ações de educação em Saúde, a PMA realiza regularmente capacitação das equipes de Saúde da Família, que tem demonstrado comprometimento na busca ativa de casos”, relata a técnica. 
Quanto ao abandono de tratamento, o ano passado, dos 138 casos diagnosticados de hanseníase, 11 residentes de Aracaju não concluíram as etapas do tratamento. Dos motivos apurados está a transferência de residências dessas famílias para outros municípios. 
Assistência em hanseníase 
Da rotina de trabalho, a Prefeitura de Aracaju disponibiliza gratuitamente em todas as 43 unidades de Saúde da Família o exame, orientação e tratamento dos doentes. As unidades também fazem a busca ativa nas consultas individuais e nas visitas domiciliares realizadas pelos agentes Comunitários de Saúde. A PMA conta ainda com o setor de referência dessa área, o Centro de Referência de Tuberculose e Hanseníase.
“A busca ativa de pessoas com a doença, a agilidade no diagnóstico e tratamento precoce são os principais instrumentos que temos para a eliminação da doença”, afirma a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Taíse Cavalcante.
A avaliação clínica e exames dermato-neurológicos (aplicação de testes de sensibilidade, força motora e apalpação dos nervos dos braços, pernas e olhos) e exames laboratoriais como baciloscopia e biópsia são meios de detecção da doença.
Cada paciente de hanseníase fica sob a responsabilidade de uma das equipes do PSF, que faz a assistência até a alta do paciente. Há também auxílio na conclusão desse tratamento e a avaliação dos contactantes, que são as pessoas que convivem com os doentes.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

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Urgência Mental realiza mais de 10 mil atendimentos




clique para ampliarUrgência Mental do Hospital São José realizou 10.661 atendimentos em 2011. (Fotos: Ascom/SMS)
clique para ampliarMaria Aparecida, a coordenadora da Urgência Mental
De janeiro a dezembro de 2011, a Urgência Mental do Hospital São José realizou 10.661 atendimentos. O serviço de urgência, mantido pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Governo do Estado, é referência não só para Aracaju como para Sergipe.   
“O serviço funciona 24 horas, acolhendo e atendendo pessoas em sofrimento psíquico, usuários de álcool e outras drogas, quando elas estão em situação de crise", explica o secretário municipal de Saúde, Silvio Santos.
A unidade atende cerca de 60 pacientes por dia, contando com uma equipe formada por oito médicos psiquiatras, dois clínicos, sete enfermeiros, doze auxiliares de enfermagem, quatro técnicos de enfermagem, um psicólogo e duas assistentes sociais.  Com o aumento da demanda, as equipes médicas estão sendo reforçadas com a convocação de mais médicos aprovados no último concurso público.
Casos atendidos
A Urgência Mental atende usuários de álcool e drogas em situação de abuso ou dependência bem como casos de agitação psicomotora grave, pacientes agressivos, depressivos, com ideia de ação suicida (cessado o risco de morte por causas clínicas), agressão a si e a outros (hetero agressividade), quadros psicóticos agudo com alucinações e delírios demonstrando comportamento agressivo, irritável, inadequado e aceleração psíquica.
Maria Aparecida Ribeiro, coordenadora da Urgência Mental, explica que qualquer pessoa em crise pode ser encaminhada para a urgência e dependendo da gravidade do caso, o paciente poderá ser acompanhado numa ala de observação ou na Unidade de Internação de Curta Permanência por até 72 horas.
“Nos casos em que, após o atendimento, o quadro do paciente é estabilizado, encaminhamos o usuário para os serviços dos CAPS e para os ambulatórios especializados em saúde mental. Já os casos mais graves são encaminhados para internação psiquiátrica”, esclarece Maria Aparecida.
SAMU e Transporte Social
O número de casos encaminhados por intermédio do SAMU Aracaju para a Urgência Mental do Hospital São José também é destaque. Maria Cecília Mendonça, coordenadora da Rede de Urgência e Emergência da SMS, relata que em 2011 foram cerca de 450 ocorrências atendidas e encaminhas para o serviço. “Quando o SAMU é acionado, o médico regulador avalia, classifica a gravidade do caso e encaminha a equipe necessária para o atendimento. Caso se trate de um paciente em surto, por exemplo, o usuário é direcionado para a Urgência Mental do Hospital São José”, explica.
O serviço de Transporte Social da Prefeitura de Aracaju também transfere diversos pacientes da Urgência Mental para os locais de origem e para outras unidades de saúde. Segundo dados da Secretaria de Saúde, foram 1.174 solicitações atendidas de fevereiro a dezembro de 2011.  É importante lembrar que usuários também chegam ao serviço por meio da família, SAMU, Corpo de Bombeiros, equipe de referência ou polícia.
Aprovação dos usuários
A Urgência Mental atende também casos de Estados vizinhos como Bahia, Pernambuco e Alagoas. Usuários da unidade relatam que na Urgência Mental do Hospital São José o apoio é sempre garantido. A usuária J.C, tem 25 anos, sofre de distúrbios psíquicos e conta que já precisou do atendimento do médico de urgência diversas vezes. “Qualquer hora do dia que venho aqui os médicos são muitos atenciosos e me dão todo o apoio. Sempre saio da Urgência mais calma e me sentindo melhor”, revela.
Os familiares dos usuários também aprovam o serviço. F.F é mãe de um menor que é dependente químico. Ela relata que recentemente precisou dos serviços e o acolhimento e atendimento na unidade foram excelentes. 
“Quando o usuário tem a crise, fica agressivo e sem controle e aqui recebemos apoio importante com a estrutura necessária e profissionais capacitados, que nos ajudam a lidar com a situação”, afirma a mãe do paciente
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PMA mobiliza homens para cuidar da saúde




clique para ampliarRoda de Conversa sensibiliza profissionais para estimular a saúde integral de usuários do sexo masculino (Fotos: Ascom/SMS)
Entre os sexos, os homens têm uma saúde mais frágil. Morrem cerca de sete anos mais cedo do que as mulheres. Eles ainda estão mais vulneráveis às violências e mais suscetíveis às doenças evitáveis. Essas constatações levaram a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) a mobilizar os trabalhadores da Saúde para ampliar o acesso dos homens às unidades de Saúde e potencializar as políticas de prevenção para saúde integral.
Este ano, a primeira roda de conversa sobre o tema reuniu os trabalhadores da Unidade de Saúde da Família (USF) Lauro Dantas Hora, localizada no bairro Bugio. No próximo dia 31, às 10h, o tema vai reunir os servidores da USF Max Carvalho, do bairro Luzia.
As ações são organizadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) por meio do Programa Saúde do Adulto, Idoso e do Homem.
“Estamos convocando os trabalhadores para ajudar na ampliação do aceso e da atenção aos usuários do sexo masculino do Sistema Único de Saúde (SUS). Além das unidades, os técnicos da SMS atuam dentro de empresas como as de construção civil para sensibilizar o maior número de trabalhadores”, diz o secretário municipal de Saúde, Silvio Santos.
As rodas de conversas sobre a saúde do homem são dirigidas pelo coordenador do Programa da Saúde do Adulto, Idoso e Homem, Fabrício Almeida, e pela enfermeira Francileide Lobo. Nesses encontros, os técnicos exibem um vídeo do Ministério da Saúde, de apenas cinco minutos, intitulado Vila Saúde: o verdadeiro sexo frágil. O vídeo aponta as dificuldades dos homens em procurar as unidades de saúde.
“É de responsabilidade de cada um de nós sensibilizar os outros trabalhadores a estimular o acesso dos homens à saúde de forma integral. E não se trata de ampliarmos nossas tarefas, mas de mudarmos nossa postura para sensibilizar os homens a cuidar da saúde e prevenir doenças”, afirma Fabrício Almeida.
Obstáculos
Participaram da roda de conversa representantes de cada categoria profissional da USF: médico, enfermeiro, auxiliar e técnico de enfermagem, dentista, agente de saúde e administrativos. No encontro todos os trabalhadores foram estimulados a falar sobre o tema.
Dos possíveis obstáculos à inserção do homem adulto na rotina das unidades de saúde, os profissionais destacaram as dificuldades dos homens em se ausentar do emprego e a impaciência. Outros apontaram dificuldades do próprio serviço, que prioriza ações programáticas para o púbico feminino. Mas, a questão cultural foi apontada como o grande obstáculo.
“Historicamente, o público masculino apresenta baixa valorização da saúde. De um modo geral, os homens se veem fortes e não admitem ter necessidade de cuidados com a saúde. Eles procuram postos apenas em situações de sofrimento e não de prevenção.
Diferente do público feminino, que procura a Unidade de Saúde já na adolescência, no período menstrual e segue na gestação, com as consultas de pré-natal e depois com os cuidados com os filhos”, conta Fabrício.
A auxiliar de enfermagem Gilvalda Santana afirmou que os homens se apresentam “distantes” da Unidade de Saúde e estão sempre com pressa. “Os homens não querem esperar, geralmente eles são mais impacientes”, revela.
A enfermeira Amanda Azevedo também afirma que o homem adulto é mais prático e muito mais exigente. “Talvez ele aja assim porque não se sinta tão à vontade. Talvez eles não acreditem no funcionamento do serviço. Mas, com uma boa conversa a gente consegue atrair melhor esse usuário”, constata.
A servidora Taís Santos, que atua na recepção da unidade, também destaca que “os homens quando chegam puxados pela mulher, demonstram falta de paciência para marcação de exames e estouram com maior facilidade”, diz.
Já o dentista Jailton Peroba trouxe outra curiosidade relativa ao comportamento masculino. “Muitos homens demonstram a valorização estética do corpo e até na forma de se vestir. Porém, podem estar com uma série de problemas dentários. E muitos dos usuários só buscam o dentista porque foram as mulheres deles que marcaram as consultas”, conta.
O veterano enfermeiro Ênio Calixto reafirmou as dificuldades dos próprios servidores em não direcionar a atenção ao homem. “Nas visitas domiciliares, por exemplo, a nossa cultura é fazer a busca ativa do público feminino e dos idosos”, conclui.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

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Prefeitura combate a dengue no bairro Farolândia




clique para ampliarA força-tarefa segue atuando no bairro Farolândia até esta quinta-feira, dia 26 (Fotos: Ascom/SMS)
clique para ampliar81% dos criadouros de dengue foram encontrados dentro de casa em locais como lavanderias, caixas d’agua e tonéis
As atividades de combate e prevenção à dengue já estão sendo intensificadas em toda capital. Durante esta quarta-feira, dia 25, foi a vez dos moradores do bairro Farolândia receberem a visita da força-tarefa de combate à dengue da Prefeitura de Aracaju.  A ação acontece em um momento importante, pois o primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa)  de 2012 apontou que 81% dos criadouros de dengue foram encontrados em depósitos domiciliares (locais dentro de casa)  como lavanderias, caixas d’agua e  tonéis.
O LIRAa de janeiro diagnosticou o descuido dos moradores de diversas localidades, inclusive do bairro Farolândia, em relação ao perigo da dengue. "A dengue deve ser controlada por todos: agentes de endemias, de limpeza e moradores. Quando uma pessoa não adota os cuidados necessários pode afetar várias outras famílias que moram na localidade, mesmo que essas famílias sejam cuidadosas. Somente com a prevenção manteremos o controle", adverte o secretário municipal de Saúde, Silvio Santos. 
“Temos um dos melhores programas de controle da dengue do País e a infestação do mosquito está sob o controle (médio risco), mas para continuar melhorando precisamos da colaboração de toda a população”, acrescentou o secretário municipal de Saúde.
Força-Tarefa
Com o objetivo de investigar e prevenir novos criadouros da dengue a força-tarefa segue atuando no bairro Farolândia até esta quinta-feira, dia 26. Vistoriar 1.500 imóveis na região é a principal meta da equipe composta por 25 agentes de endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Já os 10 agentes de limpeza da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) seguem recolhendo, recipientes, entulho de terrenos baldios e outros materiais que representam risco.
Em cada visita os agentes de endemias orientam e sensibilizam os populares sobre como prevenir a dengue dentro de casa. “Lavanderias e depósitos de água devem ser limpos pelo menos duas vezes por semana, escovando bem as laterais, pois os ovos do mosquito são resistentes e ficam grudados nesses locais. Quintais devem estar organizados com recipientes tampados ou guardados de cabeça para baixo”, orienta a supervisora da dengue no bairro Farolândia, Edjeane Scarlet. 
“Ralos e sanitários em desuso também devem ser limpos duas vezes na semana, esfregados e tampados com tela. Adicionar água sanitária, cloro ou sal após a limpeza nesses locais também previne o surgimento de larvas do mosquito da dengue”, destaca o agente de endemias, Adriano dos Santos. 
Prevenção
Muitos aracajuanos aprovam as atividades do Programa Municipal de Controle da Dengue, que de 2010 a 2011 conseguiu reduzir a infestação da dengue de 2,1 % para 1,7%, índice que conforme a classificação do Ministério da Saúde representa médio risco.  A aposentada Ivanda Almeida conta que toda a família dela já pratica importantes cuidados ensinados pelos agentes de endemias da Secretaria Municipal de Saúde.
“Na minha casa toda semana organizamos o quintal, lavamos ralos e lavanderias e evitamos o acúmulo de água nos vasinhos de planta, fazendo furinhos na parte de baixo e colocando borra de café. Também retiramos a bandeja de baixo da geladeira toda semana para eliminar o acúmulo de água”, garante dona Ivanda, que ficou em alerta depois que a filha dela teve dengue no ano de 2006.

Silvio Santos se reúne com entidades de defesa dos animais




clique para ampliarO vice-prefeito e secretário de Saúde de Aracaju, Silvio Santos, recebeu representantes de entidades que lutam em defesa dos animais (Foto: Ascom/SMS)
O vice-prefeito e secretário municipal de Saúde de Aracaju, Silvio Santos, recebeu na manhã desta quarta-feira, dia 25, representantes de entidades que lutam em defesa dos animais. O objetivo do encontro foi ouvir a avaliação, as reivindicações e as propostas das instituições.
“O nosso canal de diálogo permanece aberto com todas as categorias. Todas as propostas trazidas pelas entidades serão consideradas e analisadas, sempre em concordância com as portarias do Ministério da Saúde", afirma o secretário municipal de Saúde, Silvio Santos. 
Participaram da reunião, representantes da Associação Amiga dos Animais (AMA), da Associação de Defesa dos Animais São Francisco de Assis e do Sindicato dos Médicos Veterinários (Sindvet).  O coordenador do Centro de Controle de Zoonozes, Paulo Tiago, reafirmou que não ocorrem maus tratos aos animais mantidos temporariamente no Centro. 
“As eutanásias realizadas pelo Centro de Controle de Zoonozes seguem as determinações do Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral do Ministério de Saúde, onde todo animal infectado por leishmaniose deve ser eutanasiado, como forma de controle”, esclarece Paulo Tiago. 
Remoção
As entidades deram sugestão ainda sobre remoção de gatos dos cemitérios de Aracaju. Durante a reunião, Paulo Tiago esclareceu que o Centro não foi notificado sobre captura de nenhum animal em cemitérios e explicou o procedimento. “Se houver a necessidade dessa captura o Centro de Controle de Zoonozes seguirá sua prática de rotina, que é a de remoção, vacinação contra a raiva e destinação para doação. Essa prática é realizada em todos os logradouros públicos, quando solicitada à remoção”, ressalta o coordenador.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

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Saúde intensifica prevenção da hanseníase




clique para ampliarUsuários da USF José Quintiliano assistiram ao filme que tratou da prevenção da doença (Fotos: Ascom/SMS)
Durante toda esta semana, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) promove a Semana de Controle da Hanseníase, que tem o objetivo de sensibilizar a população e ampliar os cuidados no controle desta doença infectocontagiosa. Na manhã desta terça-feira, 24, as diferentes Unidades de Saúde da Família (USF) transmitiram a mensagem de combate à hanseníase por meio dos diferentes meios de comunicação. 
“A intenção da ação é intensificar a busca ativa por casos da doença. A prevenção da hanseníase envolve a informação e a capacidade da pessoa de suspeitar de uma mancha e procurar imediatamente atendimento para diagnóstico”, afirma o secretário municipal de Saúde, Silvio Santos. 
Zona Norte 
Na recepção da USF José Quintiliano, situada no bairro Cidade Nova, na zona Norte da capital, a enfermeira Iane Martha Dias, exibiu vídeos educativos sobre a doença, enquanto os usuários esperavam para ser atendidos. A enfermeira relata que esta iniciativa visa chamar a atenção do paciente para os perigos da doença, os modos de transmissão e da facilidade de se conseguir o tratamento e a cura. 
“Aqui em nossa comunidade, já registramos casos graves de hanseníase, e por isso mais do que nunca precisamos levar a informação para o maior número de pessoas. A doença tem cura e todo o seu tratamento, que varia em média de seis meses a um ano, acontece nas Unidades de Saúde e de forma gratuita. É importante que cada cidadão se previna realizando a higiene pessoal e do ambiente, além de tomar cuidado ao estar próximo de pessoas que estejam com a doença, pois ela é transmitida por meio oral”, explica a enfermeira. 
Para a dona de casa, Ionara Martins Santos, 45 anos, esta ação é muito importante, pois reforça a mensagem de prevenção da hanseníase e chama a atenção para o diagnóstico. “Mesmo após ser atendida pelo médico eu voltei para assistir ao filme, porque gostei bastante desta atividade instrutiva, pois além de recebermos instruções no consultório, também acompanhamos de forma mais chamativa aqui na sala de espera”, afirma a usuária. 
Zona Sul 
Em outras Unidades de Saúde espalhadas pela cidade, as ações também aconteceram de diferentes maneiras. Na USF Geraldo Magela, situada no conjunto Orlando Dantas, na zona Sul, a gerente da unidade, Ana Virgínia, relata que as equipes de saúde foram divididas com diferentes tarefas para que a cada dia seja feita uma atividade nova. “Hoje nós conversamos com os nossos pacientes, transmitimos um filme e disponibilizamos um médico para tirar todas as dúvidas. Ao decorrer da semana faremos dinâmicas de grupo, encenações entre outras apresentações”, ressalta.
Cuidados 
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa provocada pela bactéria Mycobacterium leprae, um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos, como o fígado, os testículos e os olhos. Com o período de incubação, que varia entre três e cinco anos, sua primeira manifestação consiste no aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo. Placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações podem ser outros sintomas.

Saúde divulga o primeiro LIRAa de 2012




clique para ampliarReservatórios de água continuam representando alto índice de infestação da dengue (Fotos: Ascom/SMS)
clique para ampliarCoordenadora do Programa Municipal de Controle da Dengue, Taíse Cavalcante
A Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju divulgou na manhã desta terça-feira, dia 24, o primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do ano de  2012. O encontro entre a Vigilância Epidemiológica Municipal e a imprensa aconteceu no Centro de Educação Permanente em Saúde, no bairro Ponto Novo. O levantamento diagnosticou que em todo o ano de 2011 e em janeiro desse ano a infestação da dengue na capital permaneceu sob controle, registrando o índice médio de 1,7%.  Nenhum dos 39 bairros representa alto risco de contaminação da dengue.
O LIRAa de 2012 aponta que 12 bairros foram classificados como baixo risco de dengue, são estes: Mosqueiro, Areia Branca, Robalo, América, Grageru, Inácio Barbosa, Jabotiana, Luzia,  Novo Paraíso, Treze de Julho, Santos Dumont e Centro.
"Temos hoje um dos melhores programas de controle da dengue do país, mas ainda assim o trabalho isolado da Prefeitura não vai surtir efeito se não houver a colaboração de todos. O comportamento do mosquito é cada vez mais domiciliar e precisamos do apoio dos moradores nesse controle", destaca o secretário municipal de Saúde, Silvio Santos.
Não foram encontrados criadouros do mosquito em entulhos e resíduos sólidos. Os dados confirmam a importância do trabalho integrado da Prefeitura de Aracaju por meio das parcerias entre Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), que realizam as ações de força-tarefa com visitas domiciliares e a limpeza de terrenos baldios para recolhimento de pneus em desuso e outros materiais que representam risco. 
No verão, a alternância do clima entre sol intenso e chuva faz com que recipientes que podem acumular água como copos plásticos e latas jogados em locais inadequados ofereçam condições ideais para reprodução do mosquito, que fica adulto em cerca de 5 ou 7 dias.
 “As pessoas devem manter o cuidado e a educação de só jogar lixo e entulho em locais adequados para a coleta, colaborando para limpeza da cidade e também para a saúde de todos”, acrescenta o secretário municipal da Saúde.
No entanto, o LIRAa de janeiro alerta que 81% dos criadouros de dengue confirmados foram encontrados em lavanderias, caixas d’agua, tonéis e outros tipos de depósitos de abastecimento de água.  A coordenadora do Programa Municipal de Controle da Dengue, Taíse Cavalcante, observa que em algumas localidades a população não tem adotado as orientações passadas pelos agentes de endemias. Algumas pessoas aguardam a visita dos agentes para a realização do trabalho de combate à dengue, deixando de fazer a sua parte. 
"Isso não deve acontecer, pois o controle da dengue é uma responsabilidade de todos. Além de organizar os quintais, os moradores precisam criar o hábito de lavar as lavanderias e tonéis pelo menos duas vezes na semana escovando bem as paredes, pois os ovos deixados pelo mosquito são resistentes e grudam nas laterais dos reservatórios ficando lá por até 450 dias aguardando água e podendo se transformar em larvas em poucos dias”, destaca a coordenadora. 
Os maiores índices de infestação registrados em Aracaju foram nos bairros Santa Maria, Industrial e Palestina com 3,4% e Cidade Nova com 3,3%. Com índices variando entre 2,3% e 2,1 % os bairros São José, 18 do Forte, Cirurgia, Siqueira Campos, Suissa e Pereira Lobo também apontam o descuido dos moradores. Nas próximas semanas a força-tarefa de combate à dengue segue monitorando e vistoriando imóveis nos bairros e reforçando o alerta nas localidades onde focos da dengue já foram identificados, além de investigar também o surgimento de novos criadouros do mosquito.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

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Saúde faz balanço das ações no Pré-Caju 2012




clique para ampliarSecretaria Municipal de Saúde realizou prevenção em saúde, fiscalização de alimentos e atendimento de urgência e emergência no Pré-Caju 2012 (Foto: Ascom/ Funcaju)
clique para ampliarEm parceria com o Samu Sergipe, o trabalho do Samu Aracaju atingiu uma resolutividade de 90% dos casos (Foto: André Moreira)
As ações de prevenção em saúde, fiscalização de alimentos e atendimento de urgência e emergência foram desenvolvidas por profissionais da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no Pré-Caju 2012. Durante os quatro dias de festa, foram mobilizadas equipes da Vigilância Sanitária Municipal, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) e Programa Municipal de DST/Aids para garantir a assistência completa aos foliões. 
“No posto do SAMU prestamos socorro a 280 pessoas nos dias de Pré-Caju. No Ponto da Prevenção, sensibilizamos os foliões sobre a importância do sexo seguro, distribuindo 28.800 camisinhas, e com as vistorias realizadas pela Vigilância Sanitária tiramos de circulação cerca de 40 kg de alimentos que representavam risco de contaminação”, explica o secretário municipal de Saúde, Silvio Santos. 
SAMU
Em parceria com o Samu Sergipe, o trabalho do Samu Aracaju atingiu uma resolutividade de 90% dos casos registrados nos quatro dias do Pré-Caju. Durante a prévia carnavalesca, os serviços atuaram de forma integrada com um posto de atendimento com 16 leitos, além de disponibilizar uma Unidade de Suporte Avançado (USA), cinco Unidades de Suporte Básico (USB) e oito motolâncias. 
No total, os 280 atendimentos realizados estiveram divididos entre 118 traumas (42%); 75 casos de consumo excessivo de bebidas álcoolicas (26%) e 87 casos clínicos (32%). “Em festas como esta o maior número de chamados vem do local que concentra a maior quantidade de pessoas. O atendimento no posto do SAMU montado na festa foi paralelo aos demais atendimentos regulados na base do SAMU, não havendo desassistência aos chamados fora do local do evento", esclarece  a coordenadora da Rede de Urgência em Emergência da SMS, Maria Cecília Mendonça. 
A terceira noite de festa registrou o maior número de atendimentos. Foram 45 traumas, 30 casos  clínicos, 39 atendimentos por ingestão de álcool, totalizando 114 pessoas atendidas e somente oito transferências – três para o Huse e cinco para o Zona Norte. O último dia registrou 56 atendimentos, sendo 25 traumas, 21 clínicos e dez por uso de álcool. “Apesar do alto índice de traumas, tivemos um alto poder de resolutividade, chegando a 90% dos casos”, avaliou o superintendente do Samu 192 Sergipe, Leonardo Coelho. 
Ponto da Prevenção
Vinte servidores da secretaria distribuíram preservativos gratuitos para a população no Ponto da Prevenção, instalado na rótula de acesso à ponte que liga os bairros 13 de Julho e Coroa do Meio. No total foram distribuídos 28.800 preservativos e 6.500 sachês de gel lubrificante. 
"Além disso, os foliões foram orientados com mensagens de prevenção estimulando a prática do sexo seguro. Muitos receberam ainda  porta-preservativos. Através do Ponto da Prevenção levamos com êxito a mensagem da prevenção aos foliões”, comemora o coordenador do Programa Municipal de DST/Aids, Andrey Lemos . 
Vigilância Sanitária 
Nos dias de festa, as equipes da Vigilância Sanitária Municipal realizaram mais de 763 inspeções entre bares, ambulantes e barracas de comerciantes informais que vendiam alimentos na prévia carnavalesca. Todos os dias os 15  agentes as vistorias começavam antes da festa e  seguiam com o evento. “O principal objetivo foi garantir o bem estar dos foliões através da correta manipulação dos alimentos comercializados na festa”, esclarece a coordenadora Vigilância Sanitária Municipal, Ana Angélica Costa.
Cerca de 500 kg de gelo e 40 kg carne de procedência duvidosa, 300 canudos, cinco caixas térmicas, além de bisnagas impróprias de ketchup e mostarda foram apreendidos pelos agentes da Vigilância. “O trabalho foi satisfatório, houve grande colaboração por parte dos comerciantes que em 80% dos casos cumpriram as recomendações passadas no curso realizado pela Vigilância Sanitária em parceria com a Empresa municipal de serviços urbanos (Emsurb)”, conclui a coordenadora. 
Não foi registrada nenhuma denúncia por parte dos populares sobre a venda de alimentos em situação de irregularidade no posto montado pela Vigilância Sanitária Municipal durante o evento.

Saúde organiza Semana de Controle da Hanseníase




clique para ampliarAção será intensificada durante toda a semana (Ascom SMS)
Para sensibilizar a população e ampliar os cuidados no controle de doenças infectocontagiosas, a Prefeitura Municipal de Aracaju, PMA, inicia o ano com a Semana de Controle da Hanseníase. De hoje, dia 23, até 27 de janeiro, as atividades de prevenção e de detecção precoce de casos da doença serão intensificadas em todas as 43 unidades de Saúde da Família.
"Além da semana alusiva à hanseníase, no Plano de Metas para 2012 vamos potencializar as estratégias para ampliar a proporção de cura, reduzir os índices de abandono de tratamento e ampliar o controle do aparecimento de novos casos da doença. Para qualificar as ações, estamos realizando regularmente capacitação de profissionais da Atenção Primária", afirma o secretário municipal de Saúde, Silvio Santos. 
Durante a semana de intensificação, a Secretaria Municipal de Saúde, SMS, objetiva mobilizar a comunidade sobre a importância do diagnóstico precoce.  "Vamos intensificar a prevenção às incapacidades físicas das pessoas acometidas pela hanseníase", diz a técnica do Programa Municipal de Controle da Hanseníase, Anaide Prado.
Oficina
Para 2012, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) fará nova edição da oficina de sensibilização dos profissionais para a busca ativa de casos de hanseníase. "Este ano, o curso será dirigido aos agentes Comunitários de Saúde e auxiliares de enfermagem da rede de Atenção Primária", informa a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Taíse Cavalcante.
Segundo Anaide Prado, a SMS mantém um plano permanente de ações para detectar precocemente pessoas com hanseníase e controlar o aparecimento da doença. "As pessoas com os sinais e sintomas da doença devem procurar a unidade de saúde mais próxima de casa. Todas as Unidades de Saúde da Família estão preparadas para atender o usuário, detectar a doença e iniciar o tratamento de forma rápida, sem dificuldades. Quanto mais tarde se faz o diagnóstico, mais frequentes são as sequelas da hanseníase, que podem ser graves, incapacitantes e provocar deformidades físicas nas pessoas. Ao longo de séculos, essas sequelas geraram medo da doença e preconceito contra os doentes", destaca Anaide Prado. 
A prevenção da hanseníase envolve a informação sobre a doença e a capacidade da pessoa de suspeitar de uma mancha, procurar atendimento para diagnóstico ou casos suspeitos encaminhados. As pessoas que convivem com paciente acometido pela hanseníase, chamados de contactantes sadios, devem receber a vacina BCG.