sexta-feira, 30 de outubro de 2009

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Prefeitura de Aracaju realiza II Conferência Municipal de Cultura

Debater a cultura e seus diversos aspectos em um encontro entre autoridades e a sociedade civil para a construção de políticas públicas culturais. Esse é o objetivo da II Conferência Municipal de Cultura, promovida pela Prefeitura Municipal de Aracaju, através da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes (Funcaju). Nesta sexta-feira, 30, no Parque da Sementeira, cerca de 300 pessoas participaram das atividades de abertura do evento, que segue até sábado, 31.                                       Foto: André Moreira



Democratização

O vice-prefeito de Aracaju, Silvio Santos, representou o prefeito Edvaldo Nogueira na solenidade. Para ele, a iniciativa é essencial para a sociedade discutir as políticas públicas culturais. "Uma oportunidade ímpar de poder fugir do lugar comum, onde os detentores de mandato se achavam iluminados o suficiente para decidir os destinos da política de cultura. E através das conferências a sociedade também participa. Além de democrático, o evento é importante porque fortalece a cultura", defende.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

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Estação literatura.

Mais uma crônica da série "De Bar em Bar" do poeta e jornalista Amaral Cavalcante sobre a vida boêmia de nossa cidade.

O Barraco de Boa Morte


Boa Morte era um sujeito bem de vida. Qualquer petroleiro na década de sessenta em Aracaju era um cidadão de responsa, com a vida arrumada e grande importância social. Afinal, amealhavam no final do mês invejáveis ordenados. Namoravam as coroas mais enxutas, tinham crédito ilimitado no Gavetão, assento cativo no Batistão e mesa no restaurante do Hotel Pálace com direito a um cálice de licor por conta da casa.

O petroleiro Boa Morte foi bem mais além: era o rei da noite com o seu Bar Barraco instalado na esquina do Hotel Beira Mar, lugar das maiores doidices nos primórdios da Atalaia. O que teria levado Boa Morte a se envolver em negócios de bar? Pela renda não era que no Barraco dele o “devo” era federal. Seria então para dispor, garanhão que acreditava ser, da recém descoberta liberalidade de costumes que nos nutria a bandeira do amor livre, tão em voga nos idos sessenta?

Sabe-se lá! O certo é que o Barraco era um respiradouro de modernas emoções, o barulhento templo da moçada liberal, único no gênero, e, portanto, memorável sempre.

O melhor de lá era a intimidade dos garçons, comparsas da patuléia que se misturavam à doidice geral. Deles, dois merecem memória: Agapito e Bigode.

Bigode era enferruscado. Sério senhor de cinturão atochado no limite da virilha contendo o inconveniente barrigão. Baixinho de cara séria e coração brincalhão, estava ali, mas não estava, que a dele já se sabia: das gorjetas do Barraco voltava à família, onde, por certo, conversava novidades, entregando os escândalos que presenciara. Mas acontece que o devo era mais fácil com ele. Rara condição em coração de garçom, a cumplicidade de pai: – Seguro até amanhã, Boa Morte nem vai saber!

Bigode era o pai do penduro.

Já Agapito tinha muita história. Fora garçom do Vaqueiro onde começara a enlouquecer ajudado por uma geração de cineastas Super-8, ploriferados na década de 60, que fazia cinema de tudo o que havia e se divertia com isso. Convenceram-no de que ele era um Caubói desaproveitado, capaz de glórias hollyoodianas e Agapito se acreditou o Rock Lane do Aracaju. Mas como apanhava! Num faroeste sergipano ele apanhou tanto do mocinho que baixou hospital. Na cena seguinte onde ele - o vilão - seria enforcado, a gaiata produção amarrou frouxo o nó cinematográfico que o seguraria pela cintura, enquanto o nó no pescoço, apenas cenográfico, lhe garanteria a perfórmance teatral de enforcado, por parcos segundos cinematográficos. Mas aprontaram com ele! Enquanto Agapito, já sem fôlego esperneava socorro, a trupe morria de rir. Essa cena foi registrada em metros de fita que eu cheguei a ver, onde, finalmente Cawboy, Agapito encheu de murro o cinegrafista e investiu aloprado: - Filhas da puta, voçês querem me matar? Vai ver que por causa disso o nosso ator nunca chegou às telas.

Agapito concedia ao Barraco algumas performances, como a do duelo no corredor das mesas, onde o bater da meia noite o incitava a sacar com rara velocidade o destampador de garrafas: pernas arqueadas, beiço ocupado em transversais palitos, olhar feroz e peito aberto ao que desse e viesse. Ploc, Ploc - o saque veloz nos gargalos! Ele ganhava sempre!

Agapito está vivo, mas já não conta de si, largado que está em nosso esquecimento. Vive no mercado central esmolando atenção e poucos acreditam nas doidices que ele conta!

Acho que nem do Barraco ele se lembra!


Amaral Cavalcante- 10/2009

Tem gente que não gosta

Os juros para pessoas físicas são os menores desde 1994. Caiu a inadimplência e aumentou a confiança do empresariado da indústria na economia do Brasil. Tudo isso em meio a uma baita crise financeira mundial.
Quanta diferença do tempo "deles"!!!!!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

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Olha o Imperador aí gente!!!!


Olhaí o neto do "seu" Antônio, num momento "descanso do guerreiro" nos braços do papai. Grande Marco Antônio.

Festa da Abóbora

Visitei ontem (25) o assentamento 8 de Outubro do MST em Simão Dias. Trata-se de um assentamento modelo, produtivo e que ontem comemorou a 9ª Festa da Abóbora. É que é chegada a hora da colheita e este ano, além de abóbora os agricultores comemoram a ótima safra de milho.
Presentes os coordenadores regionais do MST João Daniel, Esmeraldo Leal, Flamarion Déda entre outros como o deputado federal Jackson Barreto, o prefeito do município, Dênisson Déda, os dirigentes petistas, Evandro Galdino, Marcos Vinícius, Denar e Chiquinho.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

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Crise? Que crise?

Dívida pública cai e fecha setembro em R$ 1,48 tri. Dólar encerra o dia estável, mas perde 26% no ano e o desemprego está em 7,7%, menor taxa do ano. Marolinha? Êta Lula exagerado!!!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

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Batendo cabeça

Ao que parece a oposição conservadora brasileira (PSDB/DEM e outros menos cotados) continua batendo cabeça. Falta-lhe um projeto alternativo que possa se apresentar como um avanço sobre aquele que vem sendo executado pelo governo Lula. O único projeto com que ela se apresentava, o do estado mínimo, o neoliberalismo do "enxugamento da máquina" (leia-se: PDV, terceirização, fim dos concursos, etc.), das privatizações e precarização do trabalho, este acabou de levar o tiro de misericórdia, com a recente crise financeira que abalou o mundo. Envergonhada o bastante para defender o que acredita e na ausência de um programa que possa ser apresentado como novo, vai vivendo de factóides.
Um dia é uma secretária, mãe do comediante Mução e mulher de um ex-ministro tucano, que disse ter participado de uma reunião pouco convencional com a ministra Dilma, onde esta pedira certos favores à família Sarney. A ministra negou, e numa sabatina no Congresso a secretária ficou na base do caô, caô. Noutro dia é a volta da CPI do MST que já havia sido instalada e encerrada. Depois volta a mãe de Mução dizendo que achou a agenda. O Big Brother parece mais sério.
Agora reclama ao juiz e ao bispo, que Lula e Dilma estão fazendo campanha. Ora, o presidente e a ministra realizam obras pelo Brasil inteiro, não podem visitá-las? E se visitá-las não podem ficar felizes com suas realizações? Vibrarem, falarem, comemorarem? Imaginem um jogador de futebol. Ao entrar em campo o juiz diz: olha, você pode correr, suar e até cansar de jogar, mas se fizer um gol não vale e se comemorar eu te expulso. Assim deveria ser o governo Lula se os conservadores pudessem dar jeito. Governar pode. Visitar obras e ainda por cima fazer discurso, não. A imprensa já disse de que lado está. Vamos ver agora os juízes. 

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

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Sobre transposição do São Francisco

Temos assitido nos últimos dias uma disputa demagógica e esquizofrênica para saber quem é o maior defensor do rio São Francisco. O pior é que nesse assunto todos calçam 44. Onde estavam essas figuras quando projetos aventureiros e fracassados como o Califórnia e Platô de Neópolis tiravam água do rio para aguar pés de quiabos e coqueiros?  E os esgotos que são jogados no rio, de Canindé a Brejo Grande, quem já fez alguma coisa para evitar isso? Aliás, um ex-governador que luta para ser o primeiro defensor do Velho Chico já escreveu até um livro defendendo sua transposição. Como sabe que ninguém lê o que ele escreve...  A seu favor o fato de os seus concorrentes nessa corrida maluca, todos, terem feito menos do que ele. Para o bem e para o mal.
Como Sergipe não é feito apenas por demagogos e esquizofrênicos e numa prova de que aqui também temos vida inteligante, reproduzimos abaixo artigo do agrônomo Ailton Francisco Rocha sobre o assunto.

Quem tem medo da transposição?


Após ter participado como consultor junto a Agência Nacional de Águas na elaboração do Programa de Ações Estratégicas e no Plano Decenal de Recursos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, venho acompanhando pela imprensa, na lista de discussão da Associação Brasileira de Recursos Hídricos na internet e através de palestras, o projeto de transposição de águas do rio São Francisco como querem chamar alguns ou de sustentabilidade hídrica como preferem outros, atualmente contemplado no Programa de Desenvolvimento Sustentável do Semi-Árido e da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.

É sabido que a distribuição das fontes de água no nosso país é desigual. Enquanto a Amazônia, com cerca de 10% da população brasileira, detém 70% da disponibilidade da água doce do País, o Nordeste, com 30% da população nacional, dispõe de apenas 3% de toda a água doce do Brasil. Essa desigualdade é também flagrante no próprio Nordeste. Senão vejamos: a bacia do São Francisco concentra 63% da disponibilidade de água da região nordestina; a bacia do rio Parnaíba (Piauí/Maranhão) detém 15% da água disponível no Nordeste. Portanto, essas duas bacias dispõem de 78% das disponibilidades de água da região. Por sua vez, as bacias dos rios intermitentes nordestinos detêm apenas 22% da água disponível, os quais se concentram em alguns açudes estratégicos de grande porte e em aqüíferos profundos próximos à Zona Costeira. Em compensação, 2/3 da população residente estimada para 2025 vivem justamente nessas bacias deficitárias.

Essa concentração de população em uma área com pouca água cria sérios problemas econômicos e sociais. A disponibilidade hídrica per capita é inferior ao índice crítico de 1.000 m³/hab/ano, indicado pelas Nações Unidas como o mínimo para garantir a vida humana e a preservação ambiental. Nas bacias do São Francisco e do Parnaíba, esse índice é da ordem de 2.000 m³/hab/ano para a população estimada para o ano 2025. Nas bacias dos rios intermitentes, o índice já é, hoje, inferior a 1.000 m³/hab/ano, e tende para 500 m³/hab/ano ou menos, no ano 2025. Para que haja desenvolvimento sustentável equilibrado e harmônico na Região do Polígono das Secas, será necessário distribuir melhor a água local entre a população, integrando as bacias superavitárias às bacias deficitárias, além de construir os projetos de distribuição interna da água em cada sub-região. A situação hídrica do Nordeste Setentrional é agravada, ainda, pela maior probabilidade de ocorrência de secas, levando a crises sociais e econômicas periódicas, que acarretam pobreza, migrações e falta de competitividade econômica.

A água dos rios intermitentes do semi-árido setentrional já é armazenada em grandes açudes, mas investe-se muito nessas obras para disponibilizar relativamente pouca água. Para cada m³ de água disponibilizado, perdem-se 3 m³ por evaporação e vertimento (sangramento) nos açudes. Além disso, não há mais a possibilidade de guardar água nas bacias com novos açudes. O que poderá ocorrer, em muitas bacias, é que a construção de novos açudes necessários para distribuir água no território acabará causando mais perdas de água por evaporação, reduzindo a água disponível no conjunto da bacia.

A opção pela captação de água em lençóis subterrâneos por meio de poços é viável, mas limitada ao volume renovável e só pode ser feita basicamente nos terrenos sedimentares permeáveis, que ocorrem em apenas cerca de 30% do Polígono das Secas, e de forma concentrada na zona costeira e no Estado do Piauí.

A coleta de água da chuva em cisternas garante água para beber no meio rural, para a população dispersa, para a qual, em geral, não se viabilizam longas adutoras, de alto custo, para atender a poucas pessoas. As cisternas, entretanto, não produzem modificações estruturais nem a inserção econômica da população rural nas condições modernas de vida. O uso de cisternas é válido numa conjuntura emergencial, mas muito precário se for à única fonte de água permanente.

A solução dos problemas crônicos do semi-árido depende de fato de seu principal manancial hídrico, que é o Rio São Francisco, embora outras fontes de água possam ajudar. Ainda assim, essas fontes não substituem o Velho Chico, que deve ser o manancial complementar da região, na medida das necessidades de cada área, porque é a fonte hídrica mais próxima e de grande volume.

A integração do Rio São Francisco às bacias dos rios intermitentes do semi-árido será possível com a retirada contínua de 26 metros cúbicos de água por segundo - ou 1% da vazão garantida pela barragem de Sobradinho - que serão destinados ao consumo humano e animal nos municípios do agreste e dos sertões dos Estados de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará. Volume superior a esse - 63 m³/s em média - para múltiplos usos só acontecerá nos anos hidrologicamente favoráveis, quando a barragem de Sobradinho estiver cheia, e somente nesta situação.

A tecnologia de transposição já vem sendo adotada em inúmeros países como África do Sul/Lesoto, Egito, Equador, Peru, China, Espanha e EUA, interligando bacias superavitárias às bacias deficitárias. No Brasil, essa mesma tecnologia é usada em grandes sistemas de abastecimento de água em regiões metropolitanas (exemplos: São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Brasília).

Para garantir a multiplicidade do uso da água do rio São Francisco, inclusive a navegabilidade e a integração de bacias hidrográficas, assegurando maior flexibilidade na operação de Sobradinho será necessário trabalhar a construção de um “pacto da água” com o propósito de padronizar os procedimentos de outorga, que proporcionarão um maior disciplinamento do uso da água, principalmente nos afluentes mineiros e baianos que são a verdadeira caixa da água, com definição das regras para o uso sustentado dos seus recursos hídricos que irá contribuir para a soma e integração de esforços, evitando a fragmentação da gestão.

Atualmente estas ações são possíveis de serem efetivadas em virtude de termos os sistemas de gerenciamento de recursos hídricos implantados e devidamente regulamentados, tanto a nível nacional como a nível dos estados que compõem a bacia hidrográfica do rio São Francisco.

Quanto a revitalização da bacia hidrográfica do rio São Francisco, sabemos que dentre vários problemas, três são os que mais requerem ações emergentes: poluição, desmatamento e socialização do uso da água.

Para enfrentar estas questões, as três esferas de governo (municipal, estadual e federal) e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco dispõem de uma ferramenta valiosíssima que é o Plano Decenal de Recursos Hídricos, no qual foram estimados para os próximos dez anos cerca de R$ 5,2 bilhões de reais, assim distribuídos: R$ 4,36 bilhões para serviços e obras de saneamento ambiental, R$ 465 milhões para sustentabilidade hídrica no semi-árido, R$ 142 milhões para uso sustentável dos recursos hídricos e recuperação ambiental e R$ 128 milhões para serviços e obras de recursos hídricos e uso da terra. As distribuições destes recursos poderão advir dos orçamentos estaduais e federal, da compensação hidroenergética, das concessionárias de serviço público e da cobrança pelo uso da água.

Neste sentido, poderiam ser priorizadas ações voltadas para o saneamento básico (acesso à água, tratamento de esgoto e de resíduos sólidos), mudança da matriz energética no Estado de Minas Gerais, com a substituição do carvão vegetal pelo gás natural e disciplinamento da mineração, por exemplo, e proteção e recuperação das áreas de preservação permanente, principalmente àquelas situadas nas nascentes dos principias afluentes do rio São Francisco e na região estuarina.

Ailton Francisco Rocha - Presidente do Fórum Pensar Cedro

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

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Dunga, a seleção e os comentaristas

Há muito tempo que não torço pela seleção brasileira. Calma. Não há nenhuma razão ideológica para isso. certamente o ano que vem durante a copa do mundo estarei mobilizado, concentrado e vestido de verde e amarelo torcendo pelo time canarinho. Mas, fora disso não.
Foi assim que por absoluta falta do que fazer assiti o jogo de domingo passado entre Brasil e Bolívia. Confesso constrangido que adorei o resultado. Bolívia 2 a 0. E os comentaristas da televisão disseram que a culpa foi da altitude. Em nenhum momento eu me identifiquei com aquele time de camisa amarela.
Primeiro eu não gosto do Dunga. Acho-o burro, chato e arrogante. Depois, não existe mais jogadores brasileiros na seleção. Só tem jogador do Real Madrid, Barcelona, Milan, Rússia, Casaquistão, Alasca e do raio que o parta. Não tem mais jogadores dos nossos times. O que empolga são os jogadores dos nossos times. É diferente do tempo em que existia o Jairzinho do Botafogo, o Zico do Flamengo, o Roberto Dinamite do Vasco, um tal de Pelé do Santos. Pior: esses "estrangeiros" que jogam hoje não servem nem para carregar as chuteiras daqueles.
Hoje depois de uma estafante reunião no Ministério do Planejamento aqui em Brasília, chego no hotel, ligo a televisão que transmitia o jogo entre Brasil e Venezuela. Meu Deus. Pense num jogo duro. Duro de assistir.
Agora, pior do que o Dunga e os seus "estrangeiros" são os comentaristas da televisão. Aliás, eu defendo a tese de que comentarista é coisa para o rádio. Ninguém tá vendo mesmo então o cara pode falar a besteira que for. Jogo na televisão não precisa de comentarista falando asneira. E o tal do Sportv acha pouco e tem dois comentaristas. É mole? Dois caras falando merda o tempo todo!
Hoje tem um tal de Paulinho Vasconcelos e outro de nome Lélio não sei das quantas. Se superaram. No segundo tempo um zagueiro grosso da seleção brasileira dá um sopapo num venezuelano e o juiz, muito justamente o expulsa. Enquanto eu acho que o perna de pau deveria sair algemado direto para a delegacia os nobres comentaristas disseram que o juiz fora muito rigoroso. Peraí: vai comentar ou vai torcer? Lá pelas tantas um tal de Felipe Luiz do time de camisa amarela chuta uma bola de canela. Os bravos comentaristas dizem que a culpa é do gramado ruim. Esses caras nunca viram Luiz Carlos Bossa Nova, Sandoval ou Elenilson jogando nos campos do Dorense ou do Olímpíco de Itabaianinha.
Os comentaristas não se cansam de elogiar um lateral direito de nome Maicon que corre mais do que o Usain Bolt, chega sempre na linha de fundo e cruza todas as bolas pelo fundo do gol. Eles precisavam ter conhecido o Amaute do Itabaiana. De repente um negão de nome Ramires, uns dois metro de altura, estilo de queniano corredor de maratona, recebe uma bola limpa na linha da pequena área e chuta tão alto que a bola sai do estádio. O tal do Paulo Vasconcelos diz:  "isso é coisa do cansaço". Já com vontade de desligar a televisão reajo aos gritos: "Cansaço nada meu amigo, isso é grossura mesmo". Dez minutos depois o professor Dunga subistitui Ramires. Chamado a comentar Paulinho diz: " Ramires cansou e ele é um jogador que depende muito do preparo físico para jogar". Chega Paulinho. Vai encher o saco da p.q.p. Amanhã eu procuro saber de quanto foi o jogo.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

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E a verdade factual?

Gosto muito do jornalista Max Augusto do Jornal da Cidade. Fui seu colega de faculdade e conheço sua inteligência e talento para o jornalismo. Porém, em matéria divulgada no JC de domingo que trata dos gastos da Prefeitura de Aracaju com diárias e passagens, o nobre jornalista não foi nem sombra do atento estudante que conheci. Sobre a matéria, faço minhas as palavras do também jornalista Claúdio Nunes que em sua coluna na internet desmonta a "obra" de Max. Os dados usados na matéria estão no Portal da Prefeitura da forma mais transparente. Mas, precisam ser analisados com inteligência, responsabilidade e principalmente honestidade. Sei que Max é honesto, mas sei também que como jornalista ele precisa partir do pressuposto de que todo mundo é honesto até que se prove o contrário. Se Max quisesse, poderia utilizar dos mesmos dados para elogiar a transparência, a parcimônia na execução orçamentária do item em destaque (o que representa cuidado com o erário); poderia fazer de sua matéria um exemplo de jornalismo comprometido com a verdade factual, conforme aprendera na escola. Me preocupa que o talentoso Max Augusto esteja deixando de ser jornalista para ser palmatória do mundo.

Essa é para matar de raiva a oposição midiática

A mídia americana deu grande destaque ao presidente Lula e ao chanceler Celso Amorim na semana que passou. Entrevista do presidente brasileiro na Newsweek, matéria da Business Week sobre o estilo de Lula que elevou o status do Brasil e artigo da Foreign Policy que cita Celso Amorim como o "melhor chanceler do mundo". Como prova desse sucesso o artigo cita o fato de o G8 ter sido ofuscado pelo G20, onde o Brasil tem mais peso. Fala ainda da escolha do Rio de janeiro para sediar as Olimpíadas de 2016.
Enquanto isso, Globo, Folha, Estadão, etc., continuam na contramão.

domingo, 11 de outubro de 2009

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Plenário do TSE rejeita representações contra Dilma Rousseff e o PT

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgou improcedentes, por unanimidade, nesta quinta-feira (8), duas representações do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Os dois pedidos alegavam que os programas com a propaganda partidária do PT, exibidos nos dias 23 e 28 de maio deste ano, teriam tido o objetivo de fazer propaganda eleitoral em favor da ministra Dilma Rousseff, apontada como pré-candidata do partido à presidência da República.

No primeiro caso, segundo o PSDB, o vídeo mostrou a ministra Dilma num contexto “triunfal” com pessoas felizes sugerindo “plena satisfação e progresso”, enquanto no momento que o locutor falava de governos passados mostrava imagens do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do atual governador de São Paulo, José Serra - ambos do PSDB – com uma música de tom “funéreo” e “pessoas em cenas de desalento e violência policial”.

No segundo caso, o PSDB questionava o fato de a propaganda ter sido usada para comparar a atual gestão com gestões passadas, quando os petistas teriam extrapolado os limites da mera divulgação pragmática do partido em relação a temas político-comunitárias com o inequívoco propósito de fazer propaganda eleitoral em favor de seus filiados.

Relator das duas representações, o ministro Felix Fischer disse, em seu voto, que a comparação das duas gestões presidenciais , de acordo com a jurisprudência do TSE, “não ultrapassou o limite do debate público”. Salientou que não houve referências a eventuais opositores ou a qualidades pessoais de integrantes do partido. Além disso, afirmou, houve o objetivo de divulgar a posição do partido em relação a temas políticos comunitários.

O ministro Felix Fischer ainda salientou que,na propaganda partidária, a jurisprudência do tribunal admite a crítica a administrações anteriores, ainda que haja comparações entre administrações, “desde que dentro do contexto da fixação do posicionamento do partido em relação a tema de interesse político comunitário”.

O ministro concluiu que não houve alusão à promoção da ministra que, em aparição momentânea, apenas fez referência, no final, a atuação do partido ao qual está filiada, sem menção a pedido de votos ou manifestação eleitoreira.



O secretário nacional de Comunicação do PT, Gleber Naime, comemorou a decisão e afirmou que o partido já aguardava uma posição favorável do tribunal, pois o conteúdo do programa partidário estava dentro das orientações da legislação em vigor, já que essa é uma recomendação seguida à risca pela direção nacional. “Ao contrário dos partidos de oposição, que têm utilizado seus programas de propaganda partidária para atacar o governo Lula, inclusive com calúnias, o PT prefere priorizar a criatividade para levar sua mensagem política ao povo brasileiro”, afirmou.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

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PT vai realizar encontro de prefeitos e vice-prefeitos com Dilma em novembro

A direção nacional do PT, através da Secretaria Nacional de Assuntos Institucionais (Snai), vai realizar nos dias 6 e 7 de novembro, em Guarulhos/SP, um grande encontro de prefeitos e vice-prefeitos do partido.

A presença da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, já está confirmada para o evento. Também serão convidados todos os senadores, deputados federais e estaduais do PT, além de outras lideranças nacionais.

De acordo com Romênio Pereira, titular da Snai, todos os 560 prefeitos e os 423 vice-prefeitos petistas de todo o país já estão sendo convidados para o grande encontro. “A Snai considera que este encontro será a grande atividade política do partido neste final de ano, paralelamente à realização do PED 2009. Por isso estamos concentrando todos os nossos esforços para levar o maior número possível de prefeitos e vices ao encontro”, afirma Pereira.

De acordo com a Snai, a programação do encontro terá início na noite de sexta-feira (6) e durante todo o sábado (7), quando serão debatidos temas como a atual conjuntura política, os avanços do Governo Lula e as eleições de 2010.

Mais solidariedade

Ainda sobre os lamentáveis acontecimentos dessa semana que envolveram o prefeito de Capela, quero aqui também prestar minha solidariedade aos bravos companheiros Joel Almeida, presidente do Sintese e Iran Barbosa, deputado federal do PT, lutadores das causas dos trabalhadores e em particular dos professores.
As agressões desferidas pelo prefeito são uma ofensa não só a esses companheiros que lideram uma luta justa, mas, a civilidade do povo capelense.

Agenda Cultural

A BR Petrobrás apresenta hoje às 20h no Teatro Lourival Batista, mais uma edição do circular BR de música instrumental. A atração de hoje é Zé Nogueira Quarteto que traz o excelente Guinga como seu convidado especial num show que tem a direção de Marcelo Guima e produção de Fernandinho Montalvão.
O Teatro Lourival Baptista fica na rua Laranjeiras, 1967 no bairro Getúlio Vargas. 

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

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Rumo a Tóquio

O Botafogo está impossivel. É a segunda goleada da semana. 3 x 1 no Galo mineiro. Tem um tal de Jóbson que estava com o espírito de Garrincha. FOOOOGGGGGOOOO.

Solidariedade a companheira Ana Lúcia

Assistimos ontem e hoje através dos programas radiofônicos da capital um festival de agressões do prefeito de Capela o sr. Manoel Messias de codinome Sukita à nossa companheira deputada Ana Lúcia.
Ana Lúcia é uma mulher guerreira cuja história de vida é dedicada as causas populares e a luta em defesa da classe trabalhadora.
A trajetória da companheira é um exemplo de compromisso com as reivindicações históricas dos professores, de respeito a cidadania e de postura ética que nos orgulha a todos: ao PT e a sociedade sergipana. À deputada Ana Lúcia a nossa solidariedade. Quanto a Sukita... não é essas Coca-Cola toda.

Silvio Santos para Presidente do PT

Companheiros e Companheiras



Para minha honra fui indicado para ser candidato a presidente do PT em Sergipe pelos companheiros e companheiras do campo que se articula em torno do CNB (Construindo um Novo Brasil), mais os companheiros e companheiras do PT Classista e do MST.

Acredito que estamos diante de uma conjuntura muito especial e desafiante. Devemos aproveitar esse momento de debate interno em nosso partido para refletirmos as nossas conquistas, avanços e retrocessos. Mas, esse debate tem que se dar sempre num nível muito elevado, evitando as disputas fraticidas que tanto nos fragiliza. Não podemos, em nome da disputa interna, declarar guerra a nós mesmos. Devemos sim, aproveitar esse momento para fazermos uma reflexão sobre os nossos acertos e os nossos erros. Ali onde a nossa política se fez vitoriosa reafirmarmos. Onde perdemos espaços, reformularmos.

Os companheiros Iran e Severino que pleiteiam junto comigo a presidência do partido não devem ser considerados adversários e muito menos inimigos. São companheiros que têm uma imensa contribuição na construção do nosso partido e que merecem de nós todo o respeito.

Sou candidato porque acredito que a concepção política que defendemos para o PT nessa conjuntura é a mais apropriada e porque, sem falsa modéstia, estou preparado para defendê-la.

Estou certo que o PT precisa melhorar sua relação com os movimentos socias, sobretudo com o movimento sindical onde temos perdido espaço e influência, mas não podemos deixar de considerar o grande avanço e as conquistas do partido no nível institucional e nós sabemos o quanto isso é importante para classe trabalhadora.

À luta companheirada. Conto com o apoio de todos. 2010 é o ano das nossas vidas.