quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Batendo cabeça

Ao que parece a oposição conservadora brasileira (PSDB/DEM e outros menos cotados) continua batendo cabeça. Falta-lhe um projeto alternativo que possa se apresentar como um avanço sobre aquele que vem sendo executado pelo governo Lula. O único projeto com que ela se apresentava, o do estado mínimo, o neoliberalismo do "enxugamento da máquina" (leia-se: PDV, terceirização, fim dos concursos, etc.), das privatizações e precarização do trabalho, este acabou de levar o tiro de misericórdia, com a recente crise financeira que abalou o mundo. Envergonhada o bastante para defender o que acredita e na ausência de um programa que possa ser apresentado como novo, vai vivendo de factóides.
Um dia é uma secretária, mãe do comediante Mução e mulher de um ex-ministro tucano, que disse ter participado de uma reunião pouco convencional com a ministra Dilma, onde esta pedira certos favores à família Sarney. A ministra negou, e numa sabatina no Congresso a secretária ficou na base do caô, caô. Noutro dia é a volta da CPI do MST que já havia sido instalada e encerrada. Depois volta a mãe de Mução dizendo que achou a agenda. O Big Brother parece mais sério.
Agora reclama ao juiz e ao bispo, que Lula e Dilma estão fazendo campanha. Ora, o presidente e a ministra realizam obras pelo Brasil inteiro, não podem visitá-las? E se visitá-las não podem ficar felizes com suas realizações? Vibrarem, falarem, comemorarem? Imaginem um jogador de futebol. Ao entrar em campo o juiz diz: olha, você pode correr, suar e até cansar de jogar, mas se fizer um gol não vale e se comemorar eu te expulso. Assim deveria ser o governo Lula se os conservadores pudessem dar jeito. Governar pode. Visitar obras e ainda por cima fazer discurso, não. A imprensa já disse de que lado está. Vamos ver agora os juízes. 

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