sexta-feira, 23 de março de 2012

Sábado é o Dia Mundial Contra a Tuberculose




clique para ampliarSecretário municipal de Saúde, Silvio Santos, reafirma compromisso de controle da doença (Fotos: SMS)
clique para ampliarCoordenadora do Programa de Tuberculose de Aracaju, Tânia Santos
No dia que antecede o Dia Mundial Contra a Tuberculose, a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), divulga a criação do Grupo de Convivência de Pessoas com Tuberculose em Tratamento. A ação visa reduzir o número de pacientes em abandono ao cuidado. O grupo será instituído no dia 9 de abril, no Centro de Referência a Tuberculose, localizado no Centro de Especialidades Médicas, Cemar-Augusto Franco.
O secretário Municipal de Saúde, Silvio Santos, afirma que a instituição do Grupo de Convivência é mais uma ação da PMA para fortalecer as estratégias do Programa Municipal de Controle de Tuberculose. "Aproveitamos a data alusiva ao Dia Mundial Contra a Tuberculose para reafirmar nosso compromisso público no controle dessa doença. O controle da tuberculose é uma prioridade do governo federal e da própria Organização Mundial da Saúde (OMS) e em Aracaju, a PMA está em consonância com essa posição", afirma o secretário.
Dados
Em Aracaju, o Ministério da Saúde estima o aparecimento de 240 novos casos por ano. O Programa Municipal de Tuberculose, registrou, em Aracaju, 187 casos diagnosticados em 2009; 182 casos em 2010, e 200 casos em 2011. No mundo, a tuberculose ocupa o primeiro lugar entre as doenças negligenciadas, com 100 milhões de pessoas infectadas. A cada dia surgem 22 mil casos novos.
Para conter casos de tuberculose e ajudar os cidadãos acometidos com a doença, a Prefeitura de Aracaju reorganizou as estratégias de busca ativa e de tratamento da doença. "Na rotina de trabalho, as equipes de Saúde da Família, fazem busca ativa de pessoas com tuberculose e apóiam o cidadão até a cura", conta a coordenadora do Programa Municipal de Controle de Tuberculose, Tânia Santos.
Tratamento observado
Além de ofertar gratuitamente a medicação em todas as 43 Unidades de Saúde da Família (USFs), as famílias aracajuanas contam agora com o Tratamento Diretamente Observado (TDO). "Nesse tratamento, o usuário é acompanhado por um profissional da Saúde que presencia as primeiras tomadas do medicamento. O local para a tomada de medicamento pode ser na unidade de saúde, na própria casa do paciente ou em local acordado entre a equipe e o paciente", explica Tânia Santos.  
Rede assistencial
Além das 43 Saúde da Família (USF), a Prefeitura de Aracaju tem o Centro de Referência em Tuberculose do Cemar Augusto Franco. "No Centro de Referência, a Prefeitura disponibiliza tratamento com pneumologistas e infectologistas para pacientes em que os pacientes necessite de cuidados diferenciados, diante uma coinfecção e efeitos adversos aos medicamentos", explica Tânia Santos.
Saiba Mais
Entre os países em número de casos, o Brasil ocupa o 19º lugar, com uma estimativa de 92 mil casos por ano. São 4,7 mil mortes por ano, ocupando a 4ª causa de mortes por doenças infecciosas e a 1ª causa de morte dos pacientes com Aids.
A doença pode atingir qualquer pessoa, mas são aquelas em condições precárias de vida, que estão mais vulneráveis (pessoas vivendo com o HIV/Aids, moradores de rua, população carcerária, usuários de álcool e outras drogas).
Sintomas: Tosse persistente (que já dura três semanas ou mais), produtiva ou não (com muco ou sangue), febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento.
Diagnóstico: Por meio da consulta médica; exame de baciloscopia (escarro), Raio X de tórax.
Tratamento: uso do medicamento ofertado em todas as Unidades de Saúde, totalmente gratuito, duração mínima de seis meses. Primeiros dois meses, 4 comprimidos (rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol). A partir do terceiro mês, somente dois comprimidos.
Efeitos colaterais: Enjoo, vômito, indisposição, urina vermelha, cor das fezes alterada (retornar ao médico para orientações), não abandonar o tratamento. O tratamento não deve ser interrompido, pois alguns bacilos morrem logo no início do tratamento, outros continuam vivos e podem se tornar resistentes aos medicamentos.

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