quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Saúde encerra a Semana de Controle da Hanseníase




clique para ampliarAtividades como debates, palestras na sala de espera e análise de manchas na pele com dermatologistas marcaram o evento (Fotos: Ascom/SMS)
A busca ativa por sintomas para tratamento da Hanseníase foi tema de várias atividades educativas com usuários do SUS nas Unidades de Saúde da Família da capital. Entre os dias 23 e 31 de janeiro foi realizada a Semana de Controle da Hanseníase, evento em que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) sensibilizou a população, intensificando os cuidados no controle da doença que ainda atinge milhares de brasileiros.
“Mostramos que a Hanseníase tem cura e tratamento gratuito pelo SUS. Seja nas 43 Unidades de Saúde da Família ou no Centro de Referência de Tuberculose e Hanseníase, Aracaju oferta serviços que são referência com exames, orientação e tratamento completo para os doentes”, explica o secretário municipal de Saúde, Silvio Santos. 
Atividades como debates, palestras na sala de espera e análise de manchas na pele com dermatologistas marcaram o evento. “Os resultados atingidos foram satisfatórios, podemos mais uma vez reiterar que sempre que a pessoa perceber qualquer alteração na pele como manchas, coloração diferente, caroços e sensação de dormência deve procurar os serviços de saúde”, avaliou o coordenador da Rede de Atenção Básica, Geison Ricardo. 
Aumento do índice de cura
A Semana de Controle da Hanseníase contou com ampla participação de usuários e de profissionais da saúde, oportunizando destacar que no ano passado Aracaju ampliou o índice de cura da Hanseníase para 92%, isto é, 138 novos casos foram diagnosticados e tratados com êxito na rede municipal. Os resultados vêm superando os indicadores do Brasil é o que aponta os dados do Sistema de Informação de Agravos e Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde.
“Em 2010, por exemplo, a proporção de cura no Município de Aracaju era 88,54%, frente aos 82.3% registrados na média nacional”, acrescentou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Taíse Cavalcante.
 Redução dos Abandonos
A redução do número de abandono do tratamento é outro destaque no trabalho desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde. Em 2011, apenas 11 usuários residentes de Aracaju não concluíram as etapas do tratamento, alguns desses ainda alegaram que por motivos de mudança de residência transferiram o tratamento para municípios vizinhos.
“Hoje os usuários estão mais conscientes de que é preciso acompanhar o tratamento até o fim para que a hanseníase seja curada com êxito, evitando sequelas causadas pelo avanço da doença”, concluiu a técnica do Programa Municipal de Hanseníase, Anaide Prado.
Como diagnosticar?
A hanseníase é rapidamente diagnosticada por meio da avaliação clínica (busca por manchas suspeitas) e exames dermato-neurológicos (aplicação de testes de sensibilidade, força motora e apalpação dos nervos dos braços, pernas e olhos) e exames laboratoriais como baciloscopia e biópsia (dois meios de confirmação da detecção da doença).

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