quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

SMS intensifica ações de prevenção ao Calazar




clique para ampliarAgentes do Centro de Controle de Zoonoses orientam sobre prevenção e os riscos do Calazar (Foto: Ascom/SMS)
clique para ampliarLaboratório MSD Saúde Animal doou para a Secretaria Municipal da Saúde 200 coleiras antiparasitárias
clique para ampliarAgentes realizam a coleta de sangue canino para exame laboratorial
clique para ampliarO apoiador de campo do CCZ, no bairro Santos Dumont, Daniel Siqueira
O bairro Santos Dumont recebe nesta semana as ações de combate e prevenção à Leishmaniose, doença também conhecida por Calazar. A iniciativa, que iniciou ontem e segue até esta quarta-feira, faz parte da parceria entre o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e o Laboratório MSD Saúde Animal, que doou para a Secretaria Municipal de Saúde 200 coleiras repelentes do mosquito transmissor da doença, ajudando a prevenir a contaminação.
“É de grande importância para a saúde de todos que a comunidade adote as orientações dos agentes do CCZ, seguindo as recomendações e as medidas de prevenção como manter o recinto do animal limpo e os exames veterinários em dia. Afinal cuidar do animal é uma responsabilidade principalmente do proprietário”, destaca o secretário municipal de Saúde, Silvio Santos.
O Calazar pode afetar tanto animais como os seres humanos. Em Aracaju essa enfermidade é considerada uma endemia, levando a Secretaria Municipal de Saúde a adotar cuidados permanentes como a busca ativa de casos, além do monitoramento e higienização de localidades onde são confirmadas a presença do mosquito flebótomo, o vetor da doença.
Ação itinerante
Em ação itinerante, quinze agentes do Centro de Controle de Zoonoses seguem desde a terça-feira visitando áreas de maior risco de contaminação no bairro Santos Dumont. Lá, além de distribuir a coleira repelente ao mosquito flebótomo, os agentes recolhem amostras de sangue de animais que serão encaminhadas para exames laboratoriais que podem confirmar a presença ou não do Calazar.
“Temos tido grande colaboração da comunidade, que é receptiva aos cuidados com os animais de estimação. A coleira distribuída tem validade de seis meses e é capaz de repelir o vetor do Calazar”, destaca o apoiador de campo do CCZ, Daniel Siqueira, que ainda informa que nas próximas semanas as equipes retornarão ao local das visitas levando o resultado dos exames de sangue nas casas onde forem confirmados animais com Calazar.
Prevenção
Wilson de Oliveira, o supervisor do Programa Municipal de Controle da Leishimaniose Visceral ainda destaca que as ações desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Saúde seguem sendo realizadas em diversos bairros da capital. “Desde à tarde da terça-feira as equipes do CCZ realizam ações no Conjunto Castelo Branco. Atividades estão sendo desenvolvidas também no bairro Atalaia para que possamos avaliar se existe risco de contaminação no local”, revela.

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