quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Samu Aracaju atende mais de 17 mil ligações por mês





clique para ampliarDiariamente são realizados 110 atendimentos com saída de ambulância (Fotos: Ascom/SMS)
clique para ampliarSede do Samu Aracaju
Integrar a atenção primária às urgências de forma agilizar o atendimento médico ao cidadão. Esse é o objetivo do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência Aracaju (Samu) que atualmente atende uma média de 17.249 ligações por mês. Somente de janeiro a novembro deste ano, o serviço atendeu a 189.743 chamadas em toda a capital sergipana para o atendimento de casos clínicos, pediátricos,  psiquiátricos e causas externas, a exemplo de acidentes de trânsito. Diante dos números, diariamente são efetuados 110 atendimentos com saída de ambulância da base.  
Para tanto, o Samu Aracaju conta com 17 ambulâncias, sendo quatro de Socorro Avançado e 13 de Socorro Básico. Do total de veículos, oito circulam diariamente para atender a demanda, conforme preconiza o Ministério da Saúde, enquanto as demais ficam para substituição e serviços de rotina. "Além das ambulâncias, o Samu Aracaju disponibiliza ainda cinco motolâncias que foram adquiridas este ano através de doações que são veículos de intervenção rápida e circulam de maneira revezada para garantir duas equipes por plantão. Lembrando que dessas ambulâncias que estão rodando hoje nove chegaram no final do ano passado", explicou o secretário municipal da Saúde, Silvio Santos.
Na equipe de profissionais, o Samu Aracaju 194  pessoas, entre médicos, enfermeiros, técnicos de atendimento de regulação médica, rádio operador, técnicos e auxiliares de enfermagem e condutores. Com isso, o serviço que integra a Política Nacional de Urgência e Emergência, lançada em 2003 pelo Ministério da Saúde, atua como uma ponte de intermediação entre a atenção primária, constituída pelas Unidades de Saúde da Família e os hospitais, e o atendimento de média e alta complexidade.
Urgência
Segundo o técnico de Atendimento de Regulação Médica, Gustavo Abreu,  o SAMU é destinado a casos de urgência e emergência, mas muitas vezes é solicitado de maneira equivocada. "Recebemos aqui ligações de pessoas com conjuntivite, cólicas, dor de dente, unha encravada, famílias de pacientes que receberam  alta e querem que o Samu transporte o pessoa de volta para casa  até mesmo gente pedindo socorro para seus animais de estimação. As pessoas precisam se conscientizar do papel do SAMU que é atender a casos de urgência e sempre priorizando os casos mais graves", afirma Gustavo Abreu.
Trotes
Trotes tem sido uma prática comum na capital sergipana, o que tem prejudicado o serviço de atendimento à população. De janeiro a novembro deste ano, das 189.743 chamadas recebidas pelo SAMU Aracaju, 12.946 foram trotes. Em relação às ligações mensais, que atingiram as marcas de 17.249, 1.176 foram trotes.
"Passar trotes para o SAMU é crime. Ao encaminhar uma ambulância para uma falsa ocorrência, o serviço pode deixar de atender a um caso verdadeiro que, sendo grave, pode comprometer a vida das vítimas", afirmou Maria Cecília Mendonça, coordenadora da Rede de Urgência e Emergência de Aracaju.
Na tentativa de evitar os trotes, a Central de Atendimento da Regulação Médica busca informações sobre o caso e da pessoa que solicita o serviço, a exemplo de nome, localização da vítima e ponto de referência. Obtidas as informações, a ligação é transferida para o médico da equipe, o qual dará as orientações de primeiros socorros e também fará perguntas para descartar a possibilidade de trote. Verificada a gravidade do caso, o médico autoriza a saída de um veículo de suporte básico ou avançado.

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