terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Aracaju mantém ações de combate à dengue




clique para ampliarO Ministério da Saúde preconiza 3 LIRAas por ano, em Aracaju são realizadas 6 levantamentos (Fotos: Ascom/SMS)
clique para ampliarAracaju é a única cidade brasileira a realizar mutirões contínuos também aos sábados
Em Aracaju, o Programa Municipal de Controle da Dengue (PMCD) realiza ações de campo além das preconizadas pelo Programa Nacional do Ministério da Saúde. Um exemplo disso é que o Ministério da Saúde determina que sejam realizados três Levantamentos de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) durante o ano, nos períodos que antecedem situação de risco para dengue. Em Aracaju, entretanto, são realizados seis levantamentos, que correspondem aos ciclos de trabalho dos agentes de endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
"Durante o levantamento é possível identificar quais são os índices de infestação dos bairros, quais são os locais onde são encontrados os focos do mosquito e a classificação dentro dos bairros de áreas de maior e menor risco de proliferação do mosquito. O LIRAa norteia o trabalho que os agentes de endemias realizam nos dois meses até o novo Levantamento acontecer", ressalta Taíse Cavalcante, coordenadora do PMCD.
Outra determinação do Ministério da Saúde é quanto à realização de uma visita aos bairros a cada ciclo. Aracaju também faz mais e realiza de duas a três visitas nos bairro de risco alto e médio. Essa classificação é feita através dos dados dos levantamentos.
"Com a finalidade de evitar epidemias e eventuais óbitos, a secretaria trabalha de forma mais abrangente no controle da dengue do que é determinado pelo Ministério da Saúde. O que demonstra o comprometimento da gestão no combate à dengue. Mesmo com a ampla atuação da Prefeitura, é de fundamental importância que a população participe do combate ao Aedes aegypti", reforça Silvio Santos, secretário Municipal de Saúde.
Visitas aos sábados
Diante do risco constante de proliferação e do clima tropical, propício à dengue, Aracaju tomou a iniciativa e implantou ações extras de combate. A principal é a realização da força-tarefa também aos sábados. A atividade permite visitar mais casas, já que durante a semana, moradores saem para trabalhar e não é possível realizar atividade.
Investigação
A partir do momento que o agente de endemias recebe ligações, através do número (79) 3179-1000, de reclamações de casos e focos de dengue, é aberto o processo de investigação epidemiológica. Já no primeiro contato a pessoa recebe informações e orientações sobre o controle da dengue e é agendada uma visita da equipe de campo para realização de tratamento focal ou ainda o bloqueio de caso.
Bloqueio de casos é uma ação padronizada nacionalmente onde é utilizado o fumacê, no raio de atuação de até 150 metros do provável local de infecção. Também nessa situação, Aracaju vai mais adiante e amplia o bloqueio para um raio de 300 metros, duas vezes mais do que o Ministério da Saúde preconiza, aumentando a proteção à população contra a dengue. Além disso, é feito tratamento focal, que é a busca e a eliminação de focos da larva do Aedes aegypti.
Trabalho em conjunto
O Programa Municipal de Combate à Dengue de Aracaju ganhou destaque nacional por sua intersetorialidade, ou seja, pela atuação em conjunto com vários órgãos públicos, a exemplo da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb).
Para a coordenadora do Programa Municipal de Controle da Dengue, Taíse Cavalcante, combater o mosquitoAedes aegypti é um grande desafio.
"O controle do mosquito envolve vários fatores, desde condições climáticas à facilidade de reprodução do mosquito. O combate à dengue só é possível com a união dos órgãos municipais e com a participação da comunidade. O importante é que estamos trabalhando para este controle aqui em Aracaju", afirma a coordenadora.

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